Governo garante que terminará obra.
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Construção do Aquário está parada e, com o tempo, parte da obra começou a deteriorar. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo). |
Vinculada a um convênio federal, parte da obra do Aquário do Pantanal, em Campo Grande, será retomada. Nesta quarta-feira (15), o Imasul autorizou o repasse de R$ 2,1 milhões para a Sectei executar a parte estrutural do museu interativo, que será instalado no empreendimento.
Conforme o extrato de termo de cooperação técnica, publicado hoje, será para “fornecimento de materiais e mão de obra especializadas por meio da contratação de serviços especializados de infraestrutura para cabeamentos de rede elétrica, lógica, RFID, áudio, monitores interativos, projeção, computadores, luminotécnica, iluminação cênica, eletrocalhas aéreas, tubulação seca, quadros de luz, automação, eletromecanização e equipamentos eletrônicos para o funcionamento do Museu Interativo”.
O superintendente da Superintendência de Ciência e Tecnologia, ligada à Sectei, Renato Roscoe, explicou que o repasse e acordo publicados hoje faz parte do cumprimento de prazos da obra, já que o projeto faz parte de convênio com o Finep (Financiadora de Estudos e Pesquisas), ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.
“Este projeto tem uma contrapartida do Estado, na qual está prevista a implantação do museu. Estamos cumprindo os prazos e precisamos terminar esta parte, que independe da retomada do Aquário”, afirma. A obra do empreendimento já está parada há, pelo menos, um ano, depois de várias vezes parada e retomada. Agora, o governo espera encontrar parceria privada para finalização do Aquário.
Segundo o superintendente, para fazer a parte estrutural não é necessária a retomada da obra principal, também porque, pelo convênio federal, o governo precisa cumprir os prazos. Nos próximos meses, já com o dinheiro liberado, deve ser lançada a licitação para escolher a empresa que vai executar os serviços de infraestrutura do museu.
“O local será todo interativo, terá uma parte lógica muito complexa, uma série de componentes complexos. A parte do projeto com o Sinep era para estruturar este pedaço”, afirmou, explicando que o Museu Interativo será a primeira parte que o visitante terá acesso antes de entrar nos aquários. A primeira atração contará espaço tecnológico com 180 estações e nelas será divulgada a história da biodiversidade, com a apresentação de diferentes biomas, fauna e flora da região sul-mato-grossense.
Questionado se há risco em gastar recursos com a parte estrutura e a obra não for retomada, Renato afirmou que a construção vai ser concluída. “Não tem o menor risco de não terminar”. Anteriormente, o secretário de Obras, Marcelo Miglioli, disse que nem que ele e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) precisem trabalhar no empreendimento, mas obra será finalizada.
R$ 200 milhões
O contrato inicial com a construtora Egelte previa investimento de R$ 84 milhões, mas a obra já consumiu pelo menos R$ 200 milhões. O custo já foi aditivado em 25%, o máximo permitido pela legislação, por isso a obra está parada, já que o governo precisa de mais recurso para concluir.
Dados da Secretaria Estadual de Infraestrutura revelam que o término do Aquário exigirá investimento de mais R$ 50 milhões. Isso fora os R$ 18 milhões que o governo já tem em caixa para investir na obra.
Fonte: campograndenews
por: Mayara Bueno
Link original: http://www.campograndenews.com.br/cidades/governo-retoma-parte-de-obra-do-aquario-vinculada-a-convenio-federal