CAMPO GRANDE (MS),

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    07/12/2016

    Alunos da Escola do Sesi de Campo Grande recebem prêmio nacional de inovação

    Divulgação

    Um amassador portátil de garrafas PET desenvolvido por alunos do 7º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Campo Grande foi considerado uma das 11 invenções mais inovadoras do Brasil no Desafio Criativos da Escola 2016. Um grupo composto por cinco alunos e dois educadores foi escolhido para representar a turma no evento de premiação promovido nesta terça-feira (06/12), em Salvador (BA).

    O “Urupet”, que concorreu com 1.014 iniciativas do País inteiro e foi a única premiada na Região Centro-Oeste, foi criado para auxiliar a rotina de catadores de lixo, que consideram o volume das garrafas PET uma das maiores dificuldades no transporte dos resíduos. Para a diretora da Escola do Sesi de Campo Grande, Glaucia Campos, o reconhecimento é motivo de orgulho para toda a comunidade escolar. “Nossos alunos são preparados para inovar e renovar a realidade em que vivem. Pensar, sentir e fazer algo importante na sua trajetória escolar é o que nos encanta dia após dia”, disse.
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    O Desafio Criativos da Escola avalia critérios como o potencial de transformação social das ações realizadas e o quanto elas contribuíram para o desenvolvimento da empatia, trabalho coletivo, criatividade e protagonismo dos estudantes. A coordenadora pedagógica e educacional da Escola do Sesi de Campo Grande, Roselaine Silvestre Teixeira, acompanhou os alunos na viagem e destacou a preocupação da turma com questões sociais e ambientais. 

    “O trabalho que culminou com a criação do amassador portátil envolveu as disciplinas de ciências, geografia e empreendedorismo. Os alunos fizeram uma pesquisa baseada na figura do catador, como ser social que desenvolve um trabalho de suma importância. Com o objetivo de reduzir o volume da garrafa PET e utilizando conceitos de robótica, foram desenvolvidos protótipos de amassadores com materiais variados”, explicou Roselaine Teixeira.

    Para Cássia de Oliveira Marin, uma das alunas premiadas, o projeto ajudou a dar uma nova visão sobre a importância do meio ambiente e dos catadores de lixo para a sociedade. “Além disso, sei que o Urupet vai ajudar na preservação da natureza”, comemorou. “O projeto me ajudou a dar uma nova visão sobre a importância do meio ambiente e dos catadores de lixo para a sociedade. O Urupet vai ajudar na preservação da natureza”, acredita a aluna Cássia de Oliveira Marin.

    Pesquisa e solução

    O trabalho que culminou com a criação do amassador portátil envolveu as disciplinas de ciências, geografia e empreendedorismo. Os alunos fizeram uma pesquisa baseada na figura do catador, como ser social que desenvolve um trabalho de suma importância. Com o objetivo de reduzir o volume da garrafa PET e utilizando conceitos de robótica, foram desenvolvidos protótipos de amassadores com materiais variados.

    Uma das alunas envolvidas no projeto, Kianny Faria de Almeida, de 12 anos, conta que gostou muito de desenvolver a atividade, principalmente, no momento de entrevistar os catadores. “Eles nos receberam muito bem e a lição que ficou é que devemos fazer tudo o que for possível para diminuir a quantidade de lixo que produzimos”, relatou.

    “Identificamos uma necessidade dos catadores que, com o Urupet, vão poder transportar uma quantidade maior de garrafas PET, incrementando a renda”, frisou o aluno Luan Victor Orlandi Mota, 12 anos. O Urupet já havia sido premiado pela associação educativa Junior Achievement de Mato Grosso do Sul, em setembro, quando conquistou o 1º lugar do prêmio “Aprender a Empreender no Meio Ambiente”.



    Fonte: ASSECOM
    Por: Daniel Pedra


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