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Dez trabalhos jornalísticos saíram premiados da noite de entrega do 7º Prêmio Águas Guariroba de Jornalismo Ambiental, que aconteceu no sábado, 05/11, no Yotedy, em Campo Grande. O evento apresentou os primeiros e segundos colocados em cada uma das cinco categorias: jornal impresso, radiojornalismo, webjornalismo, fotojornalismo e telejornalismo. Ao todo, foram entregues R$ 50 mil em prêmios. A ocasião foi ainda uma confraternização entre os profissionais de imprensa que atuam na Capital.
Com o objetivo de incentivar a produção de reportagens sobre saneamento básico e suas relações com a saúde pública e o meio ambiente, a Águas Guariroba promove há sete anos o Prêmio de Jornalismo Ambiental. A novidade é que neste ano também foram premiados os trabalhos que ficaram em segundo lugar, conforme a pontuação dada pelo júri técnico, que julga cada uma das matérias inscritas.
Na categoria telejornalismo, o primeiro lugar ficou com a reportagem “Plantando Água – produtores da bacia do Guariroba”, inscrita pela jornalista Lú Bigattão, da TV Educativa MS. “Estou super feliz, é um reconhecimento. Fizemos uma matéria que é quase um documentário de 13 minutos, com uma estrutura pequena, quatro externas que nós conseguimos produzir. Ficou uma matéria muito rica”, comentou a ganhadora.
Alysson Maruyama representou a equipe da TV Morena, que ficou com a segunda colocação na categoria telejornalismo. A reportagem premiada foi “Estudantes de Campo Grande criam tijolo ecológico a partir de resíduos da Estação de Tratamento de Água”. “Em televisão a gente nunca faz nada sozinho, por trás disso tem toda uma equipe empenhada. O sucesso da reportagem que culminou nessa premiação é o resultado do trabalho e emprenho de vários profissionais que amam o que fazem e querem levar sempre uma informação com qualidade para o telespectador”, destacou o jornalista.
Na categoria jornal impresso, as duas matérias vencedoras são de profissionais do jornal Correio do Estado. Osvaldo Junior ficou o troféu de primeiro colocado com a reportagem “Crescimento do consumo de água exige novos hábitos na Capital”. Milena Crestani levou o segundo lugar com a reportagem “Sobrevivência improvisada”.
Para Osvaldo Junior, o prêmio é o reconhecimento de um extenso trabalho de pesquisa. “Esta matéria teve muito levantamento, soma, apuração. Até chegar aos números deu muito trabalho, então é muito recompensador receber este prêmio falando de um tema tão importante como saneamento”, afirma o vencedor. A premiação de segundo lugar foi para a reportagem que mostra a realidade de moradores que não têm acesso ao saneamento básico. “Quando a gente foi fazer a matéria, a ideia era mostrar como é viver em uma favela, mostrar as dificuldades que existem. Lá a gente encontrou a dificuldade de não ter acesso a água, não ter nada de saneamento básico, em condições que oferecem até risco para a saúde dos moradores”, resumiu Milena Crestani.
O troféu de melhor reportagem de radiojornalismo foi para os jornalistas Elci Holsback e Diego Silva, com o trabalho “A importância do saneamento básico para a saúde”. “Foi muito interessante a produção desta reportagem até porque foi um aprendizado. Não imaginávamos que todo este processo de saneamento básico em Campo Grande fosse tão completo”, comentou Elci Holsback. A matéria foi veiculada na Rádio FM Cidade. Ana Carolina de Souza, da Radiowebms levou o prêmio de segundo lugar com a reportagem “Saneamento, o básico da saúde”. “A gente viu a importância de trazer informações sobre saneamento básico e meio ambiente para as pessoas, principalmente pelo fato de Campo Grande ser uma das cidades mais desenvolvidas nessa questão, sendo exemplo para outras capitais”, comentou.
“Campo Grande tem 3ª maior evolução entre capitais em cobertura de esgoto”, assinada pelo jornalista Anderson Viegas do G1 MS, foi a vencedora na categoria webjornalismo. “A Águas Guariroba está de parabéns por estimular a produção de trabalhos sobre saneamento básico, um tema que é muito importante para a população. Estamos plantando uma semente para os nossos filhos e para os nossos netos”, concluiu. O segundo lugar ficou com a matéria “Saneamento ajuda, mas não é suficiente para salvar córregos de Campo Grande”, publicada no site Campo Grande News e assinada pelas jornalistas Luana Rodrigues e Chloé Pinheiro. “Saneamento é um tema que a gente acaba ficando sem tempo para falar, sufocado pelas pautas do dia a dia. E o papel do jornalista é informar sobre as coisas que cercam o cotidiano das pessoas, sobre os direitos que elas têm. Saneamento é um direito mas também passa pelo dever de todo mundo de fazer a sua parte”, argumentou Chloé Pinheiro.
A imagem vencedora na categoria fotojornalismo é de Álvaro Rezende, do jornal Correio do Estado. A foto foi publicada na reportagem “Sobrevivência improvisada”. Álvaro destacou a felicidade em ser premiado em meio a tantos excelentes trabalhos inscritos para o prêmio. “Fiquei muito feliz porque a concorrência era grande e eu vi o material dos meus colegas, e era um material muito bom”, comentou. O segundo lugar é de André Bittar, com foto publicada o jornal O Estado MS na reportagem “Apenas 39% da população de MS tem acesso a coleta de esgoto”. “Foi uma grande surpresa estar entre os finalistas, estou super feliz. O prêmio é um incentivo ao nosso trabalho, um importante reconhecimento”, destacou o profissional.
Todos os finalistas receberam certificado e o troféu, que é uma escultura de ipê roxo, assinada pelo artista plástico Isaac de Oliveira. Os primeiros colocados receberam prêmio de R$ 7 mil e R$ 3 mil para a segunda colocação em cada categoria.
Fonte: ASSECOM