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A escolha da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa guarda algumas regras. A primeira diz sobre a capacidade de articulação com os outros poderes. O presidente e primeiro secretário devem estar finamente sintonizados com o Governador, com o Presidente do Tribunal de Justiça, com a direção do Ministério Público e do Tribunal de Contas. Não tivemos em nossa curta história uma só direção do Legislativo que fosse incapaz de se articular com os outros poderes.
Nesse primeiro quesito, os atuais presidente e secretário se saíram bem nos dois anos de mandato. Especialmente com o governador. Foram bons aliados. O adversário mais forte que tinham, está com imensas dificuldades devido ao grampo do pastor de Maracaju.
Ao contrário de Brasília, o tamanho de uma bancada partidária cria mais receios do que ajuda a eleger um presidente. instala medo nas demais bancadas de que se tornará hegemônica em tudo que significa poder dentro da Assembleia. É um olhar para dentro. A maioria das vezes o presidente da Assembleia saiu de bancada pequena. Facilita as composições de tantos outros cargos, recursos e forças.
A previsão de todos é dos principais cargos serem ocupados pela atual direção. Mas, há uma regra que transcende todas as demais: a força da madrugada. Muitas eleições da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul só foram resolvidas na madrugada que antecede o voto. O peso da madrugada pode derrubar as balanças e projeções.
Fonte: campograndenews
Por: Mário Sérgio Lorenzetto
Link original: http://www.campograndenews.com.br/colunistas/em-pauta/eleicoes-na-assembleia-a-forca-da-madrugada