CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    11/09/2016

    Terceirização da Saúde é a porta de entrada para a corrupção, diz Marquinhos‏

    candidato a prefeito pelo PSD, Marquinhos Trad - Divulgação

    O candidato a prefeito pelo PSD, Marquinhos Trad, reiterou compromisso de não terceirizar o serviço da Saúde durante sua gestão. Na avaliação do candidato, o modelo de gestão via OS (Organizações Sociais), uma parceria público-privada que destina recursos públicos a empresas privadas para que estas possam gerir serviços públicos, é porta de entrada para a prática da corrupção.

    “Sou totalmente contra a terceirização da Saúde. Sou contra as OS. Os locais onde esse modelo de gestão foi implantado os índices de corrupção aumentaram absurdamente, sem contar que esse tipo de serviço afasta o cidadão da Saúde”, disse Marquinhos, em entrevista a rádio FM Educativa UCDB.

    As Organizações Sociais têm sido apresentadas pelos governos estaduais e federal como uma solução para combater a precarização dos serviços públicos – repassando à iniciativa privada os recursos públicos e a gestão dos serviços. Entretanto, na avaliação de Marquinhos, o serviço pode implicar em práticas ilícitas.

    De acordo com o candidato, com essas terceirizações, as Organizações Sociais, ficam livres para comprarem o que quiserem do preço que quiserem.

    "Isso facilita a evasão do dinheiro, porque as OS podem bem criar compras fictícias, para fazer caixa a mando de alguém e outras coisas mais. Como não existe licitação, tudo é feito como se fosse uma empresa privada gerindo seus interesses", pondera.

    Marquinhos reiterou o compromisso de valorizar os servidores, através da criação de um Plano de Cargos e Carreiras, além de reestruturar o serviço de atenção básica, com um modelo de gestão moderno e eficiente.

    “Caso a população me dê a oportunidade de ser eleito, com a graça de Deus, eu vou lutar para valorizar os servidores da Saúde, dando condições para que ele possa trabalhar. Vamos aumentar as especialidades médicas e acabar com as filas, quem tem dor não pode esperar. Ampliar e equipar o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência); reorganizar o serviço e atuar na Saúde preventiva”, finalizou.



    Fonte: ASSECOM


    Imprimir