CAMPO GRANDE (MS),

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    19/09/2016

    LÍNGUA PORTUGUESA - Professor Fernando Marques



    As mãos poderão ser utilizadas para enfatizar quantidade, tamanho, direção, peso, proteção, bravura, honradez, patriotismo, respeito e outros aspectos, desde que surjam de forma espontânea para corresponder aos que se transmite e ao que o ouvinte possa entender na aceitação da mensagem.

    11. As pernas e os pés na postura do orador

    As pernas devem ficar de forma paralela, alinhadas com os ombros, considerando-se que o orador tenha idade máxima de 65 anos.

    As mulheres deverão manter uma perna ligeiramente à frente, com os pés alinhados, direcionados para frente. 

    Ficar em pé da forma correta tanto transmite uma boa impressão quanto ajuda na melhor entonação da voz, resultando clareza e a autoconfiança da pessoa que fala perante o público.

    Essa postura facilita o contato visual que estabelece a facilidade da comunicação ente a plateia e o orador. Esse é o motivo pelo qual a gesticulação ajuda a prender a atenção dos ouvintes.

    11.1 A movimentação deve ser feita com confiança e serenidade, tendo em vista que “ficar parado” leva à rotina que associa o orador a uma “estátua” e até mesmo a uma “múmia”, havendo até mesmo quem “cochiche” apontando o orador inerte como “múmia paralítica”. 

    11.2 Os gestos deverão ser vinculados a cada objetivo da mensagem, considerando-se que devem completar a informação oral e que precisam ter sintonia com as ênfases vocais. 

    11.3 Gesticular de acordo com as palavras e a movimentação do corpo implica cuidado especial, a fim de que sejam evitados os cacoetes, os tiques, os gestos repetidos e as gafes, conforme mencionado nos itens específicos deste capítulo. 

    11.4 Manter as pernas demasiadamente abertas, cruzadas, demasiadamente juntas ou arqueadas, implica fatores desfavoráveis que tiram as perspectivas de êxito na almeja persuasão do orador. Da mesma forma, ao manter os pés desalinhados, convergentes, divergentes, ou trêmulos, o orador demonstra insegurança, desleixo, despreparo ou arrogância.

    11.5 As pernas e os pés de quem fala sentado devem ser mantidas com os joelhos juntos. 

    Demonstra elegância quem mantem a pernas paralelas e os pés alinhados, firmes no solo ou no piso. Essa postura deverá ser vinculada à estabilidade da coluna reta e da cabeça erguida com a devida amabilidade. 

    Também age com coerência quem coloca uma perna sobre a outra. 

    A pessoa que se decidir pelo cruzamento das pernas, deverá ter o cuidado de não erguer o pé sem apoio mostrando a sola do sapato, ou encostando-se a alguém. Quem mantem à mostra a sola do sapato, principalmente se houver a possibilidade de sujar a roupa de alguém que se aproxime ou que estiver ao lado, expõe-se como pessoa sem educação, destituída de bom-senso, relapsa e arrogante. 

    Quanto às mulheres, o cruzamento de pernas só deverá ser feito de a sua roupa possibilitar esse movimento de forma elegante.

    Colocar as pernas embaixo da cadeira, consiste em erro, da mesma fora que inclinar o corpo para frente, para os lados ou para trás, quando se fala sentado.

    12. O olhar de quem fala

    O olhar deverá ser dirigido para todos os lados da plateia, tendo a fisionomia coerente com a mensagem e os passos de acordo com os seus objetivos.

    12.1 Todas as pessoas da plateia merecem a atenção do orador e esse é o motivo pelo qual o olhar de quem fala não deve ser direcionado apenas para uma parte do recinto. 

    Conforme o item anterior, também não se pode dar as costas para a audiência enquanto se fala.

    13. O QUE NÃO FAZER DURANTE A FALA:
    • Andar de forma rápido ou demasiadamente lenta, salvo quando for conveniente. (a primeira forma transmite a ideia de nervosismo e a segunda entedia a plateia).
    • Apoiar-se no púlpito, mesas, cadeiras, ou parede.
    • Apoiar-se sobre uma das pernas ou alternar a postura numa dança inoportuna e deselegante.
    • Apresentar-se ou encerrar a fala com pedidos de desculpas.
    • Apresentar-se de forma arrogante (cabeça e tórax muito erguidos).
    • Arrumar a roupa, a gravata, a saia, a camisa que ficou fora da calça.
    • Arrumar o cabelo de forma constante e desnecessária.
    • Balançar-se como um pêndulo.
    • Coçar-se, ou limpar os olhos diante da plateia.
    • Colocar caneta ou haste dos óculos ou na boca.
    • Colocar o dedo no nariz.
    • Cruzar as pernas enquanto estiver em pé.
    • Dar as costas para os ouvintes enquanto fala.
    • Dramatizar incoerentemente por meio de gestos exageradamente largos ou artificialmente sentimentais.
    • Falar cuspindo ou babando.
    • Falar de forma desanimada ou artificialmente entusiasta.
    • Falar sobre assuntos íntimos e irrelevantes da própria vida ou inoportunamente, sobre a vida de outrem.
    • Ficar com uma ou as duas mãos na cintura.
    • Manipular canetas, anel, gravata, pulseiras, relógio, brinco etc. 
    • Olhar fixamente para um ponto (pessoa, teto, chão, relógio, janela etc.
    • Permanecer parado num ponto por muito tempo, como um poste
    • Tirar e colocar os óculos a cada instante