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| deputado federal Carlos Marun - Divulgação |
NOTA À IMPRENSA
Nos últimos meses travei no Conselho de Ética dura batalha que teve por objetivo inicial manter o deputado Eduardo Cunha à frente da Câmara Federal até a votação da admissibilidade do impeachment.
Vencida a primeira etapa, me mantive nesta luta por duas razões principais. Em primeiro lugar porque não sou um vira-casaca. Não aprendi isto com meus pais e, sinceramente, considero indigno este tipo de atitude.
Em segundo lugar porque, mesmo não podendo atestar a sua honestidade por não conhecê-lo há tempo suficiente para tanto, penso que, em tendo enfrentado tantos interesses e produzido tanto ódio ao ter assumido o risco de comandar o impeachment na Câmara Federal, o deputado mereceria um julgamento menos contaminado pela política, o que só pode se dar no Supremo Tribunal Federal.
Na terça-feira (14), o Conselho de Ética não teve este entendimento e derrotou a tese por nós defendida. O PT, seus aliados e até alguns apoiadores do impeachment comemoraram. Quanto a mim não me coube simplesmente apoiar o impeachment, mas fazê-lo acontecer. Por isto, afirmo com convicção que ao final é o Brasil quem irá comemorar o afastamento definitivo de Dilma e dos seus asseclas e, queiram ou não queiram Eduardo Cunha é um dos grandes responsáveis por isto.
Brasília, 17 de junho de 2016.
DEPUTADO CARLOS MARUN
PMDB/MS
