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    05/12/2015

    Longen reúne lideranças comunitárias para discutir demandas para 2016

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    Durante a última edição do ano da Ação Cidadania, realizada neste sábado na região do Dom Antônio Barbosa, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, reuniu-se com pelo menos 18 lideranças comunitárias de Campo Grande para discutir as demandas do Programa para o próximo ano. Na reunião, ele reforçou a necessidade de articulação e envolvimento dos líderes e de toda a sociedade para que juntos seja possível mudar o atual cenário político e econômico de Campo Grande.

    “Uma sugestão é buscar formas de enxugar os gastos públicos e, dessa forma, sobre mais recursos para atender a população no que ela mais precisa, como educação, saúde e segurança. É preciso romper com antigos modelos em que prevalecia o sistema de troca de favores. O momento é de focar nas ações que possam resultar na cidade, no Estado e no País que a população quer. É preciso rever alguns conceitos e pensarmos em como podemos reduzir custos”, destacou Sérgio Longen.

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    O presidente da Fiems também levantou a questão do custo das câmaras de vereadores e informou às lideranças comunitárias que na Capital um parlamentar municipal consome por mês do orçamento de Campo Grande mais de R$ 164,3 mil. “Por ano, a Câmara de Vereadores da Capital custa mais de R$ 57,1 milhões aos cofres da Prefeitura e quanto desse investimento retorna para sociedade? Esse é um aspecto que precisa ser pensado. É preciso reduzir o custo da máquina”, defendeu.

    Na avaliação do diretor da Fiems, Julião Gaúna, que também participou da reunião com as lideranças comunitárias, é importante essa aproximação dos empresários com a comunidade para que se possa constatar o tamanho dos problemas que a população enfrenta. "Precisamos resgatar a cultura do trabalho e encorajar isso", afirmou.

    Repercussão

    Para o presidente da Associação dos Moradores do Bairro Dom Antônio Barbosa, Rubens Honório Alcântara, é preciso desenvolver a mentalidade da educação popular. “Vivemos problemas que se desenvolvem ao longo do tempo sem enfrentamento do poder público. Quem nós acreditávamos que fariam as mudanças que precisamos estão agora nos envergonhando em nível municipal, estadual, nacional e mundial. Então, precisamos sair da mesmice e colocar um ponto final nisso tudo”, conclamou.

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    Já o presidente da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis que atuam no lixão de Campo Grande, Rodrigo Leão Marques, conhecido como Carioca, destacou que é preciso encontrar pessoas que sejam comprometidas com a comunidade. “ Nosso bairro é abandonado e isso não queremos mais isso”, disse, colocando-se à disposição para futuras discussões.

    O presidente da Associação de Moradores o Aero Rancho Setor 3, Nilson Nabhan, salientou que atualmente já está faltando até o básico para a população. “Temos de estar unidos para conseguir melhorar essa realidade para termos uma comunidade melhor assistida”, analisou. Representando o Bairro Santa Luzia, o “Filho do Padre”, como é conhecido Elzeo Moreira da Silva, disse que por meio do Ação Cidadania a população teve voz. “Nós temos com quem conversar e dizer do que precisamos, isso é dar voz para as comunidades”, alegou.

    Por sua vez, o presidente da Associação de Moradores do Guanandi 2, Jorge Alves da Silva, disse ainda que é importante que as lideranças não tenham vínculos com vereadores, prefeito e deputados. “Precisamos apresentar o que precisamos e cobrar dos políticos, mas sem estabelecer uma relação de favores ou retribuições”, sugeriu.




    Fonte: ASSECOM/FIEMS
    Por: Daniel Pedra