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deputado estadual José Carlos Barbosinha (PSB) |
A diferença dos preços dos combustíveis entre os municípios de Mato Grosso do Sul, será levada ao plenário da Assembleia Legislativa para uma ampla discussão durante audiência pública, que será realizada no dia 10 de setembro. Proposto pelo deputado estadual José Carlos Barbosinha (PSB), o debate tem como objetivo apurar o motivo da divergência de preço que ocorre em relação aos combustíveis comercializados em Dourados e no Estado.
O deputado Barbosinha trouxe o assunto à tona na sessão plenária do dia 3 de junho, quando utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para comparar os valores praticados em Dourados, em São Paulo e Paraná, constando que os preços nos postos douradenses eram abusivos.
Conforme levantamento feito pelo próprio parlamentar, o diesel em Dourados varia entre R$ 3,09 e R$ 3,22. Em São Paulo, o preço mais caro é de R$ 2,60, no Paraná é de R$ 2,57 e em Campo Grande a média é R$ 2,99.
Quanto à gasolina, conforme pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) o preço médio encontrado nos postos de Dourados foi de R$ 3,63, bem acima do que é cobrado em Campo Grande que obteve o preço médio de R$ 3,13. Já em São Paulo, Paraná e Campo Grande o valor varia entre R$ 2,75 e R$ 2,99.
Segundo o debutado estadual, é preciso esclarecer as dúvidas da população em relação a diferença dos preços dos combustíveis praticados no Estado. “Queremos saber como vem sendo feita a fixação de valores dos combustíveis em Mato Grosso do Sul, conhecer o impacto do frete e dos tributos cobrados, para, a partir daí, deliberarmos sobre a instalação ou não de uma comissão parlamentar de inquérito sobre o assunto. Acredito que a sociedade não pode ser penalizada e prejudicada”, enfatizou Barbosinha.
A audiência pública contará com a presença de autoridades públicas do Estado e município de Dourados, além de representantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes (Sinpetro), das distribuidoras de combustíveis, proprietários de postos e da sociedade civil.
Fonte: ASSECOM
Por: Regiane Ribeiro