Um ano antes do pleito de 2016, o maior partido do MS pode ficar menor antes das eleições
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Marçal Filho diz que pretende deixar a política, depois de não conseguir reeleição em 2014 (Foto: Reprodução, Facebook) |
Nas duas maiores cidades do Estado, Campo Grande e Dourados, pelo menos 10 pré-candidatos a prefeito devem levar a uma esvaziada dos quadros do maior partido de Mato Grosso do Sul.
A derrota do PMDB na disputa pelo Governo do Estado em 2014 e da Prefeitura de Campo Grande em 2012, deve levar importantes lideranças da sigla para outras legendas, de olho nas eleições de 2016. Nomes como os deputados federais não reeleitos, Fábio Trad e Marçal Filho, podem aparecer em outros partidos.
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Já Geraldo Resende aparece como favorito há um ano do pleito de 2016 (Foto: Reprodução, Facebook) |
Na segunda quinzena de janeiro uma pesquisa de intenção de voto veiculada em Dourados, segunda maior cidade do Estado, encomendada pela Rede Record de TV, colocou o deputado federal Geraldo Resende (PMDB) apenas cinco pontos percentuais à frente de seu colega, não reeleito, Marçal Filho.
“Fico satisfeito com a lembrança do meu nome, mas não tenho pretensão de disputar a prefeitura. Principalmente nesta última campanha eleitoral ficou demonstrado que o que valeu mais é o dinheiro e o alto custo, o que acaba interferindo no resultado”, disse Marçal.
Geraldo também foi procurado para comentar o assunto, mas alegou que está em viagem e não pôde atender a reportagem. Ele também é o presidente municipal da sigla. Além deles, outros dois nomes aparecem como virtuais candidatos do partido à prefeitura douradense, o deputado estadual eleito Renato Câmara e a vereadora Délia Razuk.
“Muito difícil continuar no PMDB, partido que em Dourados tem dono. Na última eleição de prefeito (em 2012), pretendia ser candidato e fui preterido”, declarou Marçal, que em 2012 viu o partido recuar da candidatura própria para fortalecer o hoje prefeito Murilo Zauith (PSB), que recebeu o apoio do então governador André Puccinelli, maior liderança do partido.
Sem pesquisas públicas recentes, na Capital o deputado estadual mais votado em 2014, Marquinhos Trad, já declarou que pretende concorrer em 2016 e que não deve fazê-lo pelo PMDB.
Além dele, o atual presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar, a deputada estadual e ex-primeira dama, Antonieta Amorim, o vereador Paulo Siufi e até mesmo André Puccinelli aparecem como eventuais nomes do PMDB para suceder Gilmar Olarte.
Fonte: Midiamax/JE
Por: Ludyney Moura
Por: Ludyney Moura