Empregados em lojas, principalmente dos shoppings centers de Campo Grande, continuam sendo explorados por maus empresários que sonegam pagamento de horas extras e forçam constantes jornadas de trabalho extras. Tem sido comum, por exemplo, comerciários entrarem para trabalhar às 10 horas e só saírem depois das 22 horas, provocando desgaste físico e mental dos empregados. A denúncia é do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande – SEC/CG, que tem mantido constante fiscalização do setor para impedir tais abusos.
“Infelizmente alguns empresários não respeitam os limites dos funcionários e acabam explorando constantemente, com jornadas excessivas, seus funcionários”, afirma André Luiz Garcia, diretor do SEC/CG.
O sindicato tem exercido fiscalização também no comércio da periferia da cidade e o maior problema encontrado é com relação ao horário de almoço. “Encontramos funcionários que têm apenas meia hora para almoçar e já voltar para o trabalho”, afirma André Luiz.
Ao constatar irregularidades entre a empresa e empregados, o sindicato, segundo André Luiz Garcia, tem notificado a empresa para que resolva o problema imediatamente, contratando novos funcionários para cobrir turnos necessários e estendendo horários de almoço para que o funcionário possa fazer suas refeições com tranquilidade. Caso esse contato não seja suficiente para resolver o problema, o sindicato recorre aos órgãos de fiscalização: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho.
A diretoria do Sindicato do Comerciários de Campo Grande tem recebido empregados de lojas que denunciam irregularidades como excesso de jornada de trabalho, não pagamento de horas extras e outros problemas nas empresas. A entidade pede que as pessoas denunciem e que ela garante o anonimato do funcionário. A pessoa pode se dirigir à sede da entidade (Rua Fernando Augusto Correa da Costa, 33, Jardim América, em frente à Igreja São Judas Tadeu) ou ligar para o número 3348-3232.
Fonte: ASSECOM/JE
Por: Wilson Aquino