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    06/11/2014

    ELEIÇÕES 2018: Os principais nomes para a eleição

    O PT tentará manter uma hegemonia política sem precedentes. A vitória suada de Dilma mostra que o partido enfraqueceu





    Quando Dilma Rousseff iniciar, em janeiro, seu segundo mandato, as movimentações para sua sucessão em 2018 já estarão em curso. No PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvades aponta como principal opção para tentar manter uma hegemonia política sem precedentes. Se Lula não quiser se candidatar, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, aparece como uma alternativa.
    Ele será novamente um dos principais ministros do governo e conta com a confiança dela. As perspectivas de manutenção do poder federal pelo PT, porém, serão mais fluidas em 2018. “A divisão do país mostra um PT em enfraquecimento. A fórmula da comparação entre o governo do PT e o do PSDB começa a se esgotar”, diz Leonardo Barreto, cientista político da Universidade de Brasília (UnB). Partidos que apoiam o governo, como o PMDB, ensaiam candidaturas próprias. Por causa do cansaço com a polarização entre PT e PSDB, Marina Silva poderá apostar novamente em ser uma terceira via. Entre os tucanos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, credenciou-se a disputar, pela segunda vez, o Planalto. No PSDB, seu principal concorrente deverá ser novamente Aécio Neves. “Com a melhor votação do partido desde 2002, Aécio fortaleceu o PSDB”, diz Barreto.



    Lula (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)


    PT

    Lula

    Lula é a principal opção do PT para conservar o governo federal. Ele tem trânsito com diferentes partidos. Isso facilitaria alianças para uma candidatura. Historicamente, Lula se mostrou o único capaz de apaziguar as disputas internas no PT. Sua influência sobre os eleitores, porém, está declinante. A avaliação negativa dos “postes” que elegeu, como o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pode respingar em sua popularidade. Lula também encarna a polarização, cada vez mais rejeitada pelos eleitores



    Aloizio Mercadante (Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress)

    PT

    Aloizio Mercadante

    Com a vitória de Dilma, o chefe da Casa Civil passa a ser uma das opções do PT para suceder-lhe. Mercadante é um dos principais ministros do governo, conta com a confiança de Dilma e foi um dos coordenadores da campanha de reeleição. Fez articulações políticas e saiu em defesa da política econômica. Em recompensa, deverá ficar na Casa Civil ou ir para o Ministério da Fazenda. Apesar da simpatia de Dilma, Mercadante está longe de ser uma unanimidade no PT e não obteve êxito em campanhas para o Executivo

    Aécio Neves (Foto: Camila Fontana/Editora Globo)

    PSDB

    Aécio Neves

    Aécio obteve nas urnas o melhor resultado de um candidato do PSDB desde FHC. No primeiro turno, superou as votações antes alcançadas pelos tucanos em São Paulo. A defesa do governo FHC, durante a campanha, também o credencia a ser protagonista da oposição ao governo Dilma, no Senado. Uma nova candidatura presidencial, em 2018, esbarrará na derrota de seu grupo em Minas Gerais. Para recuperar o governo estadual, a principal opção dos tucanos mineiros é o próprio Aécio



    Geraldo Alckmin (Foto: Ricardo Corrêa/Editora Globo)

    PSDB

    Geraldo Alckmin

    Com a derrota de Aécio e de seu grupo político em Minas Gerais, o governador de São Paulo credencia-se para disputar o Planalto mais uma vez. Reeleito em primeiro turno, com 12,2 milhões de votos, Alckmin, pela primeira vez em 12 anos, será o único político do PSDB a governar um dos cinco maiores colégios eleitorais do país. Como em 2006, quando foi derrotado por Lula, o desafio de Alckmin será projetar-se nacionalmente. Ele precisará também administrar a crise de água em São Paulo sem que sua imagem saia com grandes arranhões

    Eduardo Paes (Foto: Daryan Dornelles/Editora Globo)


    PMDB

    Eduardo Paes

    O prefeito do Rio de Janeiro desponta como principal opção do PMDB para disputar a Presidência. Diferentes facções peemedebistas querem uma candidatura própria em 2018. A última vez que o PMDB teve um candidato próprio ao Planalto foi em 1994, com Orestes Quércia. Paes será o anfitrião dos Jogos Olímpicos de 2016. O sucesso do evento poderá ser um trunfo para projetá-lo. Ele terá, porém, de superar o hiato em que ficará sem mandato, entre a saída da prefeitura, em 2017, e a disputa pelo Planalto, em 2018



    Marina Silva (Foto: Daryan Dornelles/Editora Globo)

    Terceira via

    Marina Silva

    Ela poderá ser candidata, de novo, em 2018, após duas eleições presidenciais em que não passou para o segundo turno, mas obteve boas votações. Precisará, antes de tudo, criar seu partido, a Rede Sustentabilidade. Ao anunciar apoio a Aécio, Marina perdeu parte do discurso da terceira via, que rejeita tanto o PT como o PSDB. O apoio a Aécio custou-lhe dissidências no grupo da Rede e chegou num momento do segundo turno em que ela pouco acrescentou em votos.

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    Fonte: Época/JE
    Por: 
    PEDRO MARCONDES DE MOURA