CAMPO GRANDE (MS),

  • LEIA TAMBÉM

    17/11/2014

    Diretoria do Sindicato Rural participa de discussões sobre as Perspectivas Econômicas e Políticas para o Brasil



    O presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, Marco Garcia, acompanhado do vice-presidente, Pascoal Secco, participaram de uma série de reuniões da Famasul – Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul. As pautas das assembleias tinham como assunto a previsão orçamentária para o exercício de 2015, edital de convocação do conselho de representantes, entre outros itens.

    Para Marco Garcia, “como é a minha primeira assembleia, eu achei muito boa. São duas assembleias que ocorrem e discutem questões ligadas ao estatuto. O mais interessante é que os Sindicatos trocam ideias para melhorar os processos técnicos e administrativos”, conclui.

    Devido à importância desse evento, houve uma grande participação dos sindicatos rurais de Mato Grosso do Sul. “Temos 64 sindicatos em Mato Grosso do Sul. Desses, 57 estavam presentes”, finaliza Garcia.

    Palestra

    Uma palestra também foi ministrada pelo economista Eduardo Gianetti. Segundo o especialista, o cenário enfrentado hoje por grande parte dos setores, é reflexo dos dois trimestres, seguidos de PIB – Produto Interno Bruto Negativo.

    Em uma entrevista retirada do site da Famasul, Gianetti associa a situação atual e divide em três fatores: “baixo crescimento da economia, inflação e problemas no comércio exterior. Temos que destacar que se entre 2003 a 2010 o país crescia na casa dos 4%, nos últimos quatro anos a média anual fica em 1,6% ao ano, nível muito baixo. Para se ter uma perspectiva histórica, se pegarmos toda a ‘era republicana’, desde 1889, apenas dois governos tiveram crescimento anual médio inferior a esse: o de Floriano Peixoto e de Fernando Collor. A comparação não é fácil".

    "Este ano, o crescimento econômico vai ficar em torno de 0,3%, praticamente uma economia parada", ressaltou. Para o economista, o agronegócio, setor que sustenta a economia brasileira, é um dos que menos depende de ‘favorecimentos’ do Governo. "Mas se o País tivesse estrutura suficiente, o setor poderia estar muito mais à frente do que está", complementou.



    Eduardo Riedel, presidente da Famasul e outras autoridades participaram dos debates sobre o desenvolvimento econômico dos últimos anos, impulsionado pelo movimento político-estadual.

     Curta o JORNAL DO ESTADO MS no Facebook e fique bem informado (a)
    Siga o JORNAL DO ESTADO MS no Twitter: @JORNALESTADOMS


    Fonte: ASSECOM/JE
    Por: Rafael Furlan