CAMPO GRANDE (MS),

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    23/10/2014

    Dilma promete priorizar combate à violência contra a mulher

    Candidata disse que programa vai garantir creche a filho de vítimas.  Ela participou de carreata nesta quarta na Baixada Fluminense.


    Dilma participa de carreata em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense
     (Foto: Marcelo Elizardo / G1)

    A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou nesta quarta-feira (22/10), que o combate à violência contra a mulher será prioridade em seu governo, caso seja reeleita. Ela participou de uma carreata com mulheres em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Dilma reafirmou a promessa que tem sido feita no horário eleitoral de criar o programa Casa da Mulher Brasileira, que combate a violência contra pessoas do sexo feminino.

    "É o programa Casa da Mulher Brasileira, onde nós vamos concentrar todos os órgãos do judiciário, do Ministério Público, do Executivo que combatem a violência que vitima a mulher", disse a presidente.

    Dilma informou que o programa vai garantir acesso a creches para os filhos das vítimas, para que as mães possam trabalhar normalmente. "A Casa da Mulher também vai reforçar o aspecto da autonomia. Com direito ao trabalho, com acesso à educação. Porque a mulher é capaz de entender que a creche e a pré-escola não é só porque ela trabalha. É uma questão essencial para a gente atacar a desigualdade entre as crianças. É ali que está a desigualdade entre a criança filha do pai de classe média e a criança filha do pai de classe mais pobre", disse ela.

    Dilma saiu em carreata com aliados políticos, como o senador Lindberg Farias (PT), derrotado na disputa para governador do Rio de Janeiro, e os prefeitos do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso (sem partido).

    Durante o trajeto, a candidata desceu do carro para abraçar eleitoras. Dilma prometeu, ainda, auxiliar o próximo governador do Rio de Janeiro no combate à falta d'água na Baixada Fluminense, problema antigo da região, devido à falta de redes de abastecimento.


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    Do G1 RJ/JE
    Por: 
    Marcelo Elizardo