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Divulgação |
Um concurso da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (SEE-SP) para Agente de Organização Escolar está causando polêmica por requisitar que as mulheres convocadas comprovem que têm o “hímen íntegro”. Em outras palavras, elas precisam de um atestado dizendo que ainda são virgens.
A lista de exigências para os aprovados foi publicada em junho deste ano, apesar de o concurso ter sido realizado em 2012. Segundo o texto, é exigida uma avaliação ginecológica com colposcopia, citologia e microflora – exames que podem ser considerados invasivos.
Por isso, as mulheres virgens estariam dispensadas de realizá-los, mas com a condição de comprovar que ainda não iniciaram a vida sexual. De acordo com o edital, o “atestado de virgindade” precisa ter assinatura, carimbo e CRM do médico que o emitiu.
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Fonte: Reprodução/Yahoo! |
A justificativa para a exigência desses exames seria identificar mulheres com lesões indicativas de câncer de colo de útero para encaminhá-las a investigações posteriores da doença, além de comprovar que a candidata está apta a exercer suas funções pelos próximos 25 anos (tempo médio de permanência no Estado).
Procurada, a SEE-SP diz que o órgão responsável pelos exames médicos é o Departamento de Perícia Médica do Estado (DPME). Por sua vez, o DPME afirma que é “absolutamente errado” falar que se está exigindo um “comprovante de virgindade”. O departamento alega que, na verdade, essa possibilidade está sendo oferecida como alternativa às mulheres que não iniciaram atividade sexual, estando dispensadas dos demais exames.
Fonte: EM RESUMO/JE
Por: Raquel Praconi Pinzon
Por: Raquel Praconi Pinzon