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O Pantanal é o bioma mais preservado no Brasil, mantendo 83% da sua cobertura vegetal original, segundo as informações do Ibama - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente. Entretanto, apesar da conservação na região, ainda falta o reconhecimento em relação a atuação ambiental do homem pantaneiro. Para superar este obstáculo e levar conhecimentos sobre a cultura e o trabalho do produtor desta região, a Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS realiza nesta quinta-feira (7), um café da manhã para o lançamento da Revista Ciência Pantanal, do 16º Encontro do Povo Pantaneiro e do 4º Festival Pantaneiro.
A Revista Ciência Pantanal, criada pela Associação Organização Não Governamental (ONG) Conservação da Vida Silvestre (WCS-Brasil), tem como objetivo principal diminuir a lacuna entre a produção científica e o conhecimento popular. "Para a revista pensamos em textos traduzidos para uma linguagem que o fazendeiro pudesse olhar, pensar e refletir sobre alternativas e metodologias economicamente acessíveis e que fomentassem a produção sustentável”, destaca a coordenadora do programa Pantanal da WCS-Brasil e pesquisadora na região do Pantanal, Alexine Keuroghlian.
O 16º Encontro do Povo Pantaneiro e o 4º Festival Pantaneiro serão realizados simultaneamente, em Aquidauana, entre os dias 13 e 15 de novembro, promovidos pela Sodepan - Sociedade de Defesa do Pantanal e pela Fundação de Turismo de Aquidauana, respectivamente. Para o presidente da Sodepan, José Geraldo de Freitas, os eventos têm a finalidade de manter viva as tradições pantaneiras e levar conhecimentos e informações sobre os costumes da região à sociedade sul-mato-grossense. "Muita gente não sabe, mas o pantaneiro é conservacionista por natureza, conseguindo produzir gado de qualidade sem danificar o meio ambiente", ressalta Freitas.
De acordo com o presidente da instituição, o encontro é itinerante, ou seja, a cada edição é realizado em um município diferente, e fornecerá além das informações culturas e históricas, dados técnicos de produção para atualização dos produtores rurais. "A nossa expectativa é de que 70 mil pessoas compareçam ao evento, 40% a mais que na edição anterior, em Miranda, quando o público foi de 50 mil pessoas".
Para o diretor de relações institucionais da Famasul, Rogério Beretta, o lançamento dos dois eventos e da revista tem como objetivo aproximar a sociedade das informações referentes ao produtor pantaneiro. "A Famasul reconhece a necessidade de ampliar a divulgação das informações sobre e para o produtor rural do Pantanal, considerando que 65% da área deste bioma está no Estado de Mato Grosso do Sul. É preciso divulgar as ações do pantaneiro, aprender com os seus métodos de preservação e aprimorar as práticas de produção pantaneiras", destaca Beretta.
Ocupando uma área de 138,2 mil quilômetros quadrados, o Pantanal é considerado o patrimônio natural da Humanidade. De acordo com a Embrapa Pantanal, a região é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e é influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica.
Sobre o Sistema Famasul – O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) é um conjunto de entidades que dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. É formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e pelos sindicatos rurais do Estado.
O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por 17% do PIB sul-mato-grossense.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul/JE