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    02/07/2014

    Juíza autoriza Jacinto Lamas a mudar de presídio para trabalhar fora

    Ex-tesoureiro do extinto PL, condenado no mensalão, estava na Papuda.Lamas vai para o CPP, onde ficam presos com aval para trabalho externo.


    ex-tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas

    A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, determinou nesta quarta-feira (2/07) que o ex-tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas, condenado no julgamento do mensalão do PT, seja transferido da Penitenciária da Papuda, em Brasília, para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), unidade que abriga os presos do regime semiaberto com direito a trabalhar fora da cadeia.

    Antes, a mesma juíza havia determinado a transferência para o CPP do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e dos ex-deputados Valdemar Costa Neto e Bispo Rodrigues. Dirceu, Delúbio e Valdemar já foram transferidos, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

    Os presos do mensalão tiveram o benefício de trabalho fora da cadeia revogado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, em maio.

    Entendimentos consolidados na Justiça autorizam há 15 anos o trabalho durante o dia fora da cadeia, mas Barbosa entendeu que eles ainda não tinham cumprido um sexto da pena como exige a Lei de Execução Penal (LEP).

    Depois que o plenário do Supremo autorizou o trabalho externo para José Dirceu, o ministro Luís Roberto Barroso, que substituiu Barbosa na relatoria do mensalão, restabeleceu os benefícios dos condenados.

    A juíza determinou à Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) do Distrito Federal a "imediata transferência" do ex-tesoureiro. Condenado a cinco anos pelo crime de lavagem de dinheiro, Jacinto Lamas voltará a trabalhar como auxiliar administrativo em uma construtora de Brasília.

    Trabalho de Dirceu

    O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu começa a trabalhar nesta quinta-feira (3/07) como auxiliar de biblioteca no escritório do advogado José Gerardo Grossi, conforme informou ao G1 o próprio advogado.

    O dono do escritório onde José Dirceu vai trabalhar já foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também ficou conhecido por atuar na defesa de políticos, como o ex-deputado Eduardo Azeredo.

    A empresa fica na região central de Brasília, no Setor Bancário Sul, e Dirceu trabalhará das 8h às 18h, com intervalo de uma hora para almoço. Ele poderá deixar o escritório para almoçar, segundo Grossi. "Ele terá uma hora de almoço", esclareceu. Pelas regras do trabalho externo, o preso pode se deslocar 100 metros do local de trabalho para o almoço.






    Do G1, em Brasília/JE
    Por: 
    Mariana Oliveira