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A prisão de ventre é um problema comum em adultos a partir dos 25 anos – principalmente nas mulheres – mas que pode até mesmo afetar as crianças. Relacionado a diversos fatores, que variam entre uso de remédios e condições psicológicas, a principal causa do intestino preso é a alimentação. A falta de algumas vitaminas e, sobretudo, fibras no cardápio é capaz de desregular o funcionamento do trânsito intestinal.
Sintomas da prisão de ventre
“Uma pessoa com problema de intestino preso evacua menos de três vezes na semana, as fezes geralmente ficam secas, duras, pequenas e difíceis de eliminar. Algumas pessoas com prisão de ventre acham dolorido tentar evacuar e têm sensação de inchaço e barriga cheia”, explicou a nutricionista Paula Castilho em entrevista sobre o assunto.
Além da dor física, o mau humor, indisposição e cansaço excessivo são alguns dos efeitos colaterais do intestino preso.
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Intestino preso engorda?
A prisão de ventre e o ganho de peso não estão diretamente relacionados, mas o intestino desregulado pode ser um sinal de dificuldade para emagrecer. “O intestino preso pode sinalizar, por exemplo, lentidão no metabolismo ou falta de exercícios aeróbios - um dos nossos principais laxantes naturais. Não causa obesidade, já que o único acúmulo que promove é o de fezes no abdômen, mas pode ser um sinal indireto de que o metabolismo não anda bem”, explicou o endocrinologista Luciano Giacaglia, em entrevista sobre a influência de fatores externos no emagrecimento ao Bolsa de Mulher.
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O que comer?
Para que o intestino funcione corretamente é importante apostar em uma alimentação rica em fibras e com consumo regular de água. Alguns alimentos ajudam a soltar o intestino justamente pelo alto teor de fibras solúveis, que além de saciar a fome, são saudáveis e ajudam a regular o trânsito intestinal. Invista em cereais integrais, vegetais de folhas verdes e escuras e frutas oleaginosas.
Além disso, procure deixar de lado alimentos que provocam o problema, como farinha branca, comidas condimentadas, refrigerantes e doces em excesso. Eles contribuírem para o surgimento de doenças mais graves, como a diabetes, e, além de prenderem o intestino, podem provocar outros problemas no órgão, como gases e distensão.
Fonte: BolsadeMulher/JE
