Cerca de 500 trabalhadores protestam na manhã desta segunda-feira (12/5).Categoria pede 20% de reajuste salarial. Prefeitura oferece 8%, diz sindicato.
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Funcionários de Ceinfs fazem protesto na prefeitura (Foto: Fernando da Mata/G1 MS) |
Trabalhadores dos Centros de Educação Infantil (Ceinfs) paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (12/5), em Campo Grande. Cerca de 500 funcionários se reuniram na Praça do Rádio Clube, na região central da cidade, e caminharam pela avenida Afonso Pena até o prédio da prefeitura.
Uma comissão, formada por trabalhadores e por representantes do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional de Mato Grosso do Sul (Senalba-MS), se reuniu com o prefeito da capital sul-mato-grossense, Gilmar Olarte (PP).
Os funcionários são terceirizados por meio de convênio entre a Organização Mundial para a Eduação Pré-Escolar (Omep), a Sociedade Caritativa e Humanitária (Seleta) e a prefeitura. Eles reivindicam um reajuste salarial de 20%.
A categoria rejeitou a proposta feita pelo chefe do Poder Executivo campo-grandense, de 8% de reajuste, na última rodada de negociação com o sindicato.
Segundo o Senalba-MS, atualmente os atendentes de berçários, recreadores e educadores recebem R$ 891,91, os auxiliares administrativos R$ 757,40, auxiliares de serviços gerais e cozinheiras R$ 725,50.
Além do reajuste, os trabalhadores pedem redução de jornada de oito horas para seis horas, plano de saúde e licença-maternidade de seis meses.
Ainda segundo informações do Senalba-MS, 80% dos Ceinfs da cidade estão com as atividades parcialmente paralisadas nesta segunda-feira.
A assessoria da prefeitura campo-grandense informou ao G1 que Olarte marcou uma nova reunião às 17h, no gabinete, e pediu a nomeação de uma comissão da categoria para discutir o reajuste. A princípio, o prefeito pediu para os funcionários dos Ceinfs voltarem ao trabalho. O chefe do Executivo afirmou ainda que tem que fazer levantamento nas contas, pois não pode estourar o orçamento.
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Guardas municipais fazem cordão de isolamento na porta da prefeitura (Foto: Fernando da Mata/G1 MS) |
Do G1 MS/JE