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Apesar de vereadores do PMDB exigirem maior participação na Prefeitura de Campo Grande, a bancada do partido na Câmara Municipal é a campeã de indicações de secretários e presidentes de autarquias, com oito nomeações. Desses nomes, quatro são muito próximos ao ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), pré-candidato a governador.
O presidente da Câmara, Mario Cesar, foi o responsável pela escolha de André Scaff para a pasta de Finanças e Planejamento e de Ricardo Vieira para a Receita. Scaff era o procurador jurídico da Casa de Leis.
A presidente municipal do PMDB, vereadora Carla Stephanini, nomeou Janete Belini D’Oliveira para a SAS (Secretária Municipal de Políticas e Ações Sociais e Cidadania) e quer indicar também a titular da Secretaria da Mulher.
Já o vereador Paulo Siufi foi contemplado com Jamal Salém (PR) para a Secretaria de Saúde e Lilian Maksoud para o IMPCG (Instituto Municipal de Previdência). Lilian é prima do vereador Paulo Siufi e do ex-prefeito Nelsinho Trad.
Por sua vez, o vereador Edil Albuquerque (PMDB) foi nomeado para a super-secretaria que comandou na época de Nelsinho Trad: a SEDESC (Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e do Agronegócio). Ele também indicou Rudel Trindade (DEM) para a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados. Rudel já havia sido secretário na gestão Nelsinho Trad.
Antonieta Trad, ex-mulher de Nelsinho, também fez a sua indicação: Cícero Avila para a Fundação Social do Trabalho.
As nomeações do prefeito Gilmar Olarte foram responsáveis por ampliar o número de vereadores do PMDB na Câmara. Com a saída de Edil e do republicano Jamal rumo à Prefeitura, entraram na Câmara Magali Picarelli e Loester Nunes, ambos peemedebistas. A maior bancada agora conta com seis vereadores.
Os únicos vereadores do PMDB que não fizeram nomeações foram justamente Magali, Loester e Cabeludo.
Mais - Os seis vereadores do PMDB em Campo Grande pretendem reunir-se na próxima terça-feira (29) para discutir a participação do partido na gestão do prefeito. Parte da bancada entende que é preciso ter ainda mais espaço no Executivo.
Fonte: Midiamax/JE
Por: Paulo Fernandes