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    17/03/2014

    Veja o vídeo do vexame e humilhação pela qual passa as mulheres para visitar prisioneiros

    O Vídeo abaixo foi produzido em 2010, com a concordância expressa da esposa de um preso da Penitenciária Odenir Guimarães (POG, CEPAGO), em Aparecida de Goiânia, Goiás, mostra como se da a revista uma mulher ao visitar o companheiro preso no regime fechado.


    Reprodução/Vídeo


    O propósito deste vídeo é chamar atenção para essa grave violação dos direitos humanos, especialmente das mulheres, sejam: mães, esposas, filhas ou amigas de presidiários brasileiros.

    Assista ao Vídeo...

    Um ano e meio sem revistas vexatórias em Goiás

    Nenhuma pessoa precisa despir-se para ingressar em qualquer dos estabelecimentos penais goianos desde 19/07/2012, data da publicação da Portaria nº 435/2012, da antiga AGSEP, hoje Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e Justiça (SAPEJUS).

    Embora não exista um diagnóstico sobre a experiência (o que seria bastante interessante), não há qualquer indicativo de que tenha aumentado a incidência dos problemas que para muitos são relacionados às visitas, como ingresso de celulares e drogas nos presídios.

    Também não houve a necessidade de aquisição de scanners corporais ou de recursos de alta tecnologia. Os recursos de antes são os mesmos de agora. Houve, sim, uma mudança de atitude quanto ao respeito aos Direitos Humanos dos visitantes, principalmente das mulheres, o que tem produzido um ambiente ameno no cárcere. Também os agentes prisionais resistentes a humanização dos procedimentos num primeiro momento, hoje são em sua maioria favoráveis a nova rotina, uma vez que a revista vexatória era também altamente constrangedora para os profissionais de segurança prisional.

    O que foi decisivo para a mudança ocorrida em Goiás foi a divulgação do vídeo abaixo.

    Fruto da coragem de uma mulher de coragem e que se dispôs a denunciar sem medo de expor seu próprio corpo. Ainda hoje a rotina vexatória se faz presente em quase todos os demais estados brasileiros.