CAMPO GRANDE (MS),

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    07/12/2013

    Leilão da Resistência reúne mais de mil pessoas, entre elas políticos federais

    Leilão reúne políticos estaduais e federias e produtores do Estado. (Fotos: Cleber Gellio)

    Mais de mil pessoas, entre elas vários deputados estaduais e federais, participam na tarde de hoje (7/12) do Leilão da Resistência, na Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. Serão leiloados mais de mil animais, entre gados e galinhas, além de grãos, como mil quilos de milho doados pelo Sindicato Rural de Maracaju.

    A intenção do evento, promovido pelos produtores rurais do Estado, é arrecadar dinheiro para financiar ações de combate à invasão de terras. De acordo com a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), já são 79 terras invadidas por indígenas no Estado.

    Participam do leilão o deputado federal Waldecir Moka (PMDB), Fábio Trad (PMDB), Reinaldo Azambuja (PSDB) e Luiz Henrique Mandeta (DEM), além dos deputados estaduais Júnior Mochi (PMDB), Lídio Lopes (PEN), Zé Teixeira (DEM), Marcio Monteiro (PSDB), Marcio Fernandes (Pt do B), Mara Caseiro (PT do B), o presidente da Assembleia Jerson Domingos (PMDB) e o secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun.

    No início do evento fizeram uso da palavra o presidente da Acrissul, Chico Maia, e o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel.

    Integrante da Frente Parlamentar Agropecuária da Câmara dos Deputados, o deputado Ronaldo Caiado (DEM- GO), presente no leilão, criticou o governo Federal no que diz respeito a solução para os conflitos de terra.

    “O governo federal não tem interesse em resolver o conflito por terra. Promete, mas nunca trás nada de concreto. As invasões acontecem por uma ausência de regra e o reflexo é muito ruim para Mato Grosso do Sul porque cria uma instabilidade. O estado corre o risco de não ter o investimento”, lamentou.

    Para ele, é preciso precisa mostrar indignação diante da situação. “O povo brasileiro precisa se mostrar indignado com a conivência da União com a baderna, só assim para as coisas mudarem”.



    Fonte: campograndenews
    Por: Luciana Brazil e Lidiane Kober