CAMPO GRANDE (MS),

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    11/09/2013

    Deputados da CPI da Saúde visitam Hospital Regional em Campo Grande

    Divulgação


    Os deputados Amarildo Cruz (PT) e Júnior Mochi (PMDB) que compõem a CPI da Saúde da Assembleia Legislativa visitaram na noite desta quarta-feira (11), as dependências do Hospital Regional, e as instalações do Pronto Atendimento Médico (PAM), do hospital que ainda será inaugurada. Da visita será feita um relatório que será apresentado na CPI, às autoridades e a sociedade.

    Com um investimento aproximado de RS 4 milhões o PAM ainda não foi inaugurado segundo o diretor geral Rodrigo Aquino, “porque não estão todos os mobiliários, todos os equipamentos e as equipes médicas e de enfermagem para reforçar no atendimento do local”, diz.

    Um dos empecilhos também é em relação a uma empresa que não entregou os monitores de acompanhamento cardíaco e índices de oxigênio. Ainda segundo o hospital, essa empresa já foi notificada.

    O novo PAM tem um espaço de aproximadamente 2.500 metros quadrados usados para atender aproximadamente 90 pacientes. Até o final do mês a direção do hospital afirma que o Pronto Atendimento Médico estará em funcionamento.

    Um fato observado pelo peemedebista e pelo petista, é de que mesmo sendo um hospital, onde a maioria das verbas são destinadas pelo Governo do Estado, 90% dos pacientes são de Campo Grande.

    Segundo o diretor geral do Hospital Regional, um dos problemas do hospital é atual instalação física do atual Pronto Atendimento, que segundo Aquino será resolvido com a transferência do atendimento para as novas instalações.

    Uma reclamação ouvida pelos parlamentares, foi a da dona de casa Linde Neusa Gonçalves Morales, sobre o setor de oncologia infantil. Linde é mãe de José Diogo Morales Lopes, 15, que tem leucemia. “Chega aqui depois das cinco [17h], não tem mais médico”. De acordo com o diretor-geral os médicos plantonistas suprem o atendimento.

    “Estamos fazendo um dos maiores levantamentos sobre a situação da saúde no Estado, o nosso prazo é até 23 de setembro [apresentar relatório], deveremos prorrogar por mais um mês, temos necessidade de cruzarmos muitas informações e justamente fazer algumas oitivas embora já encerramos as oitivas no interior, acredito que até o final de outubro estaremos com o relatório concluído para as autoridades e sociedade”, disse Amarildo Cruz.

    “Constatar, olhar de perto dá uma condição muito melhor de expressar no relatório o diagnóstico da saúde em Mato Grosso do Sul. Saio daqui com uma noção de que o Hospital Regional mantido por verbas, 20 % da União e 80% do Estado sem recurso nenhum de ordem municipal, por ser um hospital praticamente que atende aos campo-grandenses, obviamente o município deve fazer seus investimentos”, afirma Mochi.


    Fonte: Midiamax
    Por: Diego Alves