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| Fotos: Arquivo midiamax |
A Sesau (Secretaria de Saúde Pública de Campo Grande) instituiu a Comissão Permanente de Acompanhamento e Fiscalização dos Repasses Financeiros a Entidades Contratualizadas ao SUS. Mesmo com o nome complicado, o objetivo é simples: realizar uma devassa nas mais de 90 unidades de saúde do município, além dos contratos com a secretaria.
A Comissão, implantada via publicação no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quinta-feira (18), terá a função de acompanhar as atividades desenvolvidas objeto da contratualização, administrativos, técnico e financeiro, propondo as medidas de ajuste e melhoria.
O ato de implantar a Comissão foi uma saída prática da Sesau após os vereadores de Campo Grande barrarem a criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde.
Composta por três membros, a Comissão Permanente tem a prerrogativa de solicitar informações à Sesau, e poderá abrir sindicâncias necessárias conforme as irregularidades forem aparecendo. Em 30 dias, um relatório técnico será entregue à Secretaria.
“É uma atitude única e inédita, não estamos com brincadeiras aqui”, declarou Ivandro Fonseca, secretário da Sesau. “Depois de um diagnóstico inicial, onde encontramos inúmeras irregularidades, a Comissão tem o objetivo de abrir sindicâncias para analisar os problemas e tomar providências”, completou.
Ainda segundo Fonseca, nenhuma unidade de saúde escapou ilesa do diagnóstico inicial da pasta, todas apresentaram algum tipo de problema, em especial de infraestrutura, falta de equipamentos e medicamentos.
A Sesau, segundo o secretário da pasta, já abriu sindicâncias em pelo menos oito unidades de saúde, além da Santa Casa de Campo Grande, que também recebe verba municipal e federal. O Hospital Universitário, que recebe dinheiro do município, deve começar a ser investigado ainda nesta semana.
| Fotos: Arquivo midiamax |
Fonte: Midiamax
Por: Vinícius Squinelo
