CAMPO GRANDE (MS),

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    10/12/2021

    Hospital Cassems de Campo Grande realiza procedimento cirúrgico pioneiro no estado para tratar aneurisma

    O Hospital Cassems Campo Grande é o primeiro de Mato Grosso do Sul a receber a nova modalidade de procedimento

    ©DIVULGAÇÃO
    Na última quinta-feira (09), o Hospital Cassems Campo Grande deu mais um passo em direção a inovação dos seus serviços, com um procedimento pioneiro em todo o estado, o tratamento endovascular por cateter. O médico Victor Neves Pereira trouxe a nova modalidade de cirurgia do Canadá para o Brasil e tem visitado os estados para levar o procedimento. A intervenção, que acontece por meio de um stent inserido nas paredes das artérias, traz a possibilidade de tratar aneurismas de maneira minimamente invasiva, com recuperação mais rápida e menos riscos.

    De acordo com o médico Victor Neves Pereira, a inovação desse procedimento consiste na tecnologia de fabricação do stent que é utilizado. “O lançamento deste novo dispositivo está acontecendo agora no Brasil. Temos percorrido vários estados do Brasil, auxiliando os colegas na colocação do stent, para que reproduzam o procedimento. Viemos aqui no Hospital Cassems, em Mato Grosso do Sul, repassar esse novo recurso”.

    O médico Luís Henrique Tobaru Kanashiro explica os benefícios do procedimento para os pacientes. “O tratamento endovascular por cateter é minimamente invasivo, a recuperação é mais rápida e tudo se faz pelas artérias. A colocação do stent é mais rápida, facilitando a parte técnica do cirurgião. Tem mais chances de dar certo e haver poucos problemas na cirurgia”.

    Conforme Kanashiro salienta, o tratamento endovascular é utilizado para casos de aneurisma cerebral. “A paciente que vamos atender hoje tem um aneurisma, é a dilatação de um vaso que cedeu e se torna uma bolha, essa bolha cresce e pode romper. Hoje, é possível inserir o stent e ele cicatrizar. O dispositivo está na quarta geração, nunca foi utilizado no estado. Por isso, um médico de referência do Canadá está iniciando esse procedimento no Brasil”.

    ASSECOM

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