CAMPO GRANDE (MS),

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    15/12/2021

    Emendas paradas na conta da Prefeitura desestimulam parlamentar, diz Barbosinha

    Emendas de 2019 ainda não foram aplicadas

    deputado Barbosinha
    O deputado Barbosinha mostrou nesta terça-feira (14) um levantamento dos valores alocados, por meio do mandato parlamentar, através de emendas apresentadas em favor de instituições públicas de Dourados, cujo dinheiro, em alguns casos, está há quase um ano e meio depositado na conta da Prefeitura, sem que haja a sua aplicação em favor das entidades beneficiárias da ação.

    “Isso entristece, principalmente quando a gente vê instituições sérias, respeitadas e altamente capacitadas, como a Creche André Luiz, anunciando que se vê obrigada a fechar as portas por falta de verbas e, em outras situações, unidades de saúde e ensino padecendo por falta de equipamentos e manutenção, enquanto a verba está parada, na conta da Prefeitura”, apontou o deputado douradense.

    Barbosinha indicou, por exemplo, um volume de emendas que destinou ao Orçamento do Estado de 2019, liberadas conforme Ordens Bancárias expedidas à Prefeitura de Dourados entre os meses de agosto e dezembro de 2020, totalizando R$ 180 mil, e que “seguramente está fazendo falta para melhorar as condições de ensino, de atendimento de saúde e as práticas do lazer e entretenimento dos segmentos aos quais atendemos”.

    O deputado cita, por exemplo, o caso da escola Januário Pereira de Araújo, localizada na região do Jardim Itália, que solicitou, ainda em 2019, recursos para a aquisição de três aparelhos de ar condicionado, de 48 mil BTUs cada. “O dinheiro da emenda, no valor de R$ 20 mil, está na conta da Prefeitura desde o dia 11 de agosto de 2020, conforme a Ordem Bancária 10.391. Já se vão 16 meses, quase um ano e meio, e um clima muito quente que certamente poderia estar sendo amenizado com esses equipamentos”.

    “É desestimulante, para o parlamentar, que dedica o seu mandato, procura traduzir os apoios recebidos em ações que possam melhorar a vida da comunidade, ver que existe esse marasmo, essa displicência com a coisa pública, o mau trato demonstrado com um dinheiro que poderia já ter sido revertido em benefício para tantas pessoas; diante de tanto desinteresse do Poder Público do Município na aplicação dessas verbas, em pagar as emendas, o parlamentar perde até a motivação em lutar para melhorar as escolas, os postos de saúde, as entidade que desenvolvem um trabalho social e comunitário”, conclui.

    Veja, abaixo, o quadro de emendas liberadas e não aplicadas:





    ASSECOM

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