O deputado Barbosinha (DEM) reforçou nesta quarta-feira (30), durante sessão remota da Assembleia Legislativa, solicitação já feita na terça-feira (29) pela necessidade de o Governo do Estado atentar para a importância de promover a recuperação salarial aos agentes de segurança pública de todo o Estado, há cerca de sete anos sem a recomposição dos vencimentos.
“É preciso reconhecer que houve investimentos significativos em viaturas e estrutura, em equipamentos, sobretudo no período em que fui secretário de Justiça e Segurança Pública no Estado, mas acredito que agora é o momento de começar a ter um olhar direcionado ao humano, aos agentes, pois nossas forças de segurança são diferenciadas”, destacou.
De acordo com levantamento preliminar das entidades sindicais que representam as Polícias Civil, Militar, Corpo de Bombeiros Militar e os agentes de Polícia Penal, essas categorias acumulam perdas da ordem de 33% ao longo do período. “Adquirimos viaturas, coletes de proteção, armas, zeramos a fila de promoções, equipamentos diversos, mas não houve o investimento humano, nem a reposição salarial aconteceu”, observou o parlamentar.
Para Barbosinha, esse é o momento apropriado para que o governador Reinaldo Azambuja imprima de uma vez a marca da sensibilidade que caracteriza um Governo municipalista, voltado porá o atendimento das principais demandas das cidades, e que, mesmo em tempos de pandemia, “conseguiu recolocar a Economia de MS em um patamar elevado, garantindo o equilíbrio das contas; então, é o momento de contemplar a nossa força de segurança, com especial atenção aos praças militares, os mais sacrificados dessa categoria”, concluiu o deputado douradense.
Auto escada
Ainda durante a sessão desta quarta-feira, Barbosinha pediu ao governador Reinaldo Azambuja e ao secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Videira, além do coronel Hugo Djan Leite, novo comandante geral do Corpo de Bombeiros, estudos para a aquisição de uma auto escada mecânica para atender a unidade dos Bombeiros em Dourados
O deputado lembrou que, quando esteve à frente da Sejusp, conduziu a compra de uma escada, da marca alemã Magirus, com capacidade para atender empreendimentos até a altura de 60 metros.
“É um investimento que fizemos, para Campo Grande, da ordem de 1,5 milhão de euros, cuja função de cobertura também já se exige para Dourados, onde o processo de verticalização começa a ganhar espaços”, citando, por exemplo, um imóvel, na avenida Presidente Vargas, onde está sendo construído o edifício mais alto de Mato Grosso do Sul, ultrapassando 100 metros.
Por: Luciana Bomfim
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