CAMPO GRANDE (MS),

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    20/01/2021

    Turismo nacional: perspectivas para viagens no Brasil

    Com o anúncio e testes da vacina contra o novo coronavírus, 2021 promete ser o ano da retomada do turismo nacional 

    ©Freepik
    Um dos grandes impactos da pandemia foi a queda brusca do setor turístico no Brasil e no mundo. Fronteiras e municípios fechados para visitação, barreiras sanitárias instaladas em pontos estratégicos, lockdown, distanciamento social e outras inúmeras ações para conter a propagação da Covid-19, levaram muitos brasileiros a desistir de suas viagens e até mesmo reagendarem suas programações. 

    Com o anúncio e testes da vacina contra o novo coronavírus, 2021 promete ser o ano da retomada do turismo nacional. O setor é responsável por uma importante parcela do PIB nacional, empregando anualmente milhões de famílias. Em 2019, por exemplo, o turismo empregou uma em cada dez pessoas em todo o mundo, ou seja, 330 milhões no total, de acordo com o Relatório de Impacto Econômico do Conselho Mundial de Viagem e Turismo de 2020. 

    Com a chegada da Covid-19, todo o segmento turístico foi impactado e prejudicado pelas medidas protetivas de isolamento social. Até o último mês de setembro, somaram-se mais de 121 milhões de empregos perdidos. 

    Um ano de esperança 

    Apesar das incertezas que ainda rondam a economia brasileira, uma recuperação tímida nas viagens teve início ainda no fim de 2020. No entanto, certamente com a chegada das vacinas, a retomada turística deve se consolidar em 2021. 

    De acordo com o Relatório de Tendências 2021 da Vrbo, no mês de outubro de 2020, 92% das famílias brasileiras já tinham planos de viagem para 2021. O estudo entrevistou mais de 8 mil pessoas em oito países, incluindo o Brasil. Isso mostra que, assim que as vacinas forem aplicadas e as cidades liberadas, muitas pessoas voltem a sair de casa com mais confiança, e com ainda mais cuidado quanto à saúde. 

    É certo que transformações estrategicamente positivas durante este período de pandemia devem se manter. A higienização mais frequente dos ônibus e a adaptação de veículos das viações Cometa, Atual, 1001, Catarinense, Cruzeiro do Sul, Expresso Maia e muitas outras devem continuar, bem como espaços comuns de circulação de turistas e passageiros em rodoviárias e aeroportos. 

    ASSECOM

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