CAMPO GRANDE (MS),

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    09/12/2020

    MS tem R$ 100 milhões para compra de vacinas

    Caso Ministério da Saúde não organize e execute plano de imunização nacional, MS está preparado para o próprio cronograma

    Reinaldo Azambuja e Geraldo Resende durante videoconferência ontem ©Chico Ribeiro | Governo de MS
    Caso o Ministério da Saúde não execute um plano nacional de imunização com distribuição de vacinas para os 26 estados e o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul tem reservado R$ 100 milhões que poderão ser usados na compra de vacinas contra covid-19.

    O governador Reinaldo Azambuja participou de uma videoconferência com o ministro da Saúde Eduardo Pazuello e defendeu que o Ministério da Saúde organize e execute o plano nacional de vacinação da população brasileira, assim como já existe a imunização contra hepatites, poliomielite, sarampo e outras doenças.

    Contudo, caso isso não ocorra, Reinaldo anunciou que o Estado tem em caixa cerca de R$ 100 milhões que podem ser usados na compra das vacinas.

    “Estamos com recursos garantidos, caso seja preciso usá-los, mas como governador sou defensor de que a gente não quebre a hierarquia do Ministério da Saúde, que tem o PNI (Programa Nacional de Imunizações) para fazer a vacinação”, disse.

    “E essa vacina pode ser de qualquer paternidade, seja inglesa, americana, chinesa ou outra, desde que aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nós estamos com recursos garantidos e disponíveis”, completou Reinaldo.

    Assim como no Reino Unido, que deu início ao plano de vacinação em massa ontem, aqui em Mato Grosso do Sul a imunização também começará pelos grupos prioritários compostos por profissionais de saúde, idosos, pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, indígenas, professores e profissionais da segurança pública serão os primeiros a receber o imunizante contra a covid-19.

    Fizemos um cálculo, eu e o secretário de Saúde Geraldo Resende, e chegamos ao número de 780 mil pessoas pertencentes a esse grupo. Esperamos até o final do ano ter uma equação resolvida com o Ministério da Saúde. Defendemos preservar vidas”, concluiu o governador. 

    Fonte: CAMPO GRANDE NEWS
    Por: Ana Paula Chuva

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