CAMPO GRANDE (MS),

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    09/08/2020

    Secretário de Saúde, Geraldo Resende confirma 101% de taxa de ocupação de UTIs na Macrorregião de Campo Grande

    Secretário faz apelo à prefeitura para aderir ao Prosseguir e conter o avanço de casos na Capital

    Secretário Estadual de Saúde quer mais cooperação na adoção de medidas práticas  ©Valdenir Rezende/Arquivo
    O número que mais assustou no boletim epidemiológico deste domingo, 9, foi a revelação de que a Macrorregião de Campo Grande está com 101% de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

    O titular da Secretaria de Estado de Saúde, Geraldo Resende, disse que o número que corresponde à taxa de ocupação global dos leitos SUS de 101% está completamente correta. 

    “É importante que a prefeitura permita a aproximação do [Luís Henrique] Mandetta, que pode ajudar a implementar as medidas do programa que defendeu enquanto ministro”, argumenta ele. 

    O secretário afirma que o ex-ministro pode ajudar muito, pois “conhece nossa realidade, é primo do prefeito e pode sensibilizar uma mudança de postura”. 

    Apesar de haver uma incongruência nos dados, Geraldo afirma que a taxa de ocupação do programa Mais Saúde que relata 84%, não está de acordo com os leitos monitorados pela SES. 

    Dentro dos próximos dias será adicionados 18 leitos no Hospital Regional. O aumento pode parecer um alívio, mas o secretário diz que eles já estão operando e tratando pacientes, só não estão computados nos na contagem do Boletim. 

    De acordo com Geraldo Resende, são 269 leitos em Mato Grosso do Sul para covid-19. Ele ainda faz um apelo à prefeitura que adira ao Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) do Governo do estado. 

    Defensoria Pública e a Justiça estão intervindo para cobrar ações mais enérgicas da prefeitura. Na última sexta-feira, 7, a audiência de conciliação com a prefeitura terminou sem um acordo entre as partes. 

    A administração da cidade se recusou a acatar medidas apresentadas pelo Defensor-Geral Fábio Rombi. Segundo ele, a ideia era que a Sesau e o prefeito Marcos Trad (PSD) aderissem ao Prosseguir, e interligassem a abertura da economia à taxa de ocupação de leitos. 

    O programa do desenvolvido pela Secretaria de Estado e Gestão Estratégica, leva em consideração o risco extremo à saúde de cada atividade econômica e as separa por categorias essenciais, não essenciais de baixo alto e médio risco.

    Fonte: CE
    Por: 
    Rodrigo Almeida



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