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    02/05/2020

    PANDEMIA| Brasil confirma mais 421 mortes e total vai a 6.750; casos são mais de 96 mil

    ©ILUSTRAÇÃO
    O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (2) a atualização dos dados referentes à pandemia do novo coronavírus no Brasil. Segundo a pasta, 421 novas mortes foram confirmadas nas últimas 24 horas, elevando o total para 6.750.

    Em relação aos casos confirmados, o ministério informou que foram 4.970 casos no período. Ao todo, há 96.559 diagnósticos confirmados da COVID-19 no país. São Paulo tem a maior concentração da COVID-19 no país. São 31.174 casos confirmados e 2.586 mortes.

    Na sequência, aparecem o Rio de Janeiro (10.546 casos e 971 mortes), o Ceará (8.309 casos e 638 mortes) e Pernambuco (8.145 casos e 628 mortes).

    Estes são os estados com o maior número de casos. Há uma outra métrica, que considera a proporção dos casos em relação à população de cada estado.

    Por este ponto de vista, o Amazonas tem a maior incidência proporcional, com 1.381 casos para cada um milhão de habitantes no estado. No estado, a mortalidade proporcional é de 115 mortes/milhão. O estado da região Norte é o único no país em que as mortes estão acima de 100 pessoas em cada um milhão.

    Os números proporcionais são importantes porque apontam regiões com números que parecem baixos em comparação com as demais, mas que, por serem menos populosas, estão com índices altos de contaminação.

    É o caso do Amapá, que é apenas o 17º estado com o maior número de casos (1.187), mas que tem a segunda maior incidência proporcional no país (1.325 casos/milhão), uma vez que tem apenas 845 mil habitantes, segundo estimativa mais recente do IBGE.

    Em relação às mortes, esta posição fica com Pernambuco, que tem 63 mortes a cada milhão. Estados com o maior número de casos, São Paulo e Rio de Janeiro têm, respectivamente, 55 e 53 mortes para cada um milhão de habitantes.

    Metodologia

    Os números divulgados diariamente pelo Ministério da Saúde refletem os casos registrados nas 24 horas anteriores pelas secretarias estaduais de Saúde, independentemente da data em que tenham ocorrido. Estimativas recentes mostraram que mortes chegam a levar mais de um mês para serem inseridas.

    Oscilações nos números também são influenciadas por outros dois fatores: a capacidade de testagem e a própria rotina de trabalho das secretarias. De acordo com a pasta, os números podem ser influenciados pela resolução concentrada de diagnósticos e por feriados e finais de semana, que influenciam a equipe disponível para que as secretarias processem as informações.

    Por: Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo



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