CAMPO GRANDE (MS),

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    23/04/2020

    Deputado Capitão Contar teme uso político do estado de calamidade em Campo Grande

    ©DIVULGAÇÃO
    O deputado estadual Capitão Contar (PSL) teme o uso político do estado de calamidade de Campo Grande, aprovado ontem pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O pedido do prefeito foi aprovado por 14 votos favoráveis, duas abstenções e seis contrários, um deles de Contar.

    “Temo o uso político e inconsequente dos recursos repassados a Estados e municípios para o combate à Covid-19. Estamos em ano de eleições, no pico da maior patifaria já vista na história do Brasil. Todo cuidado é pouco”, adverte.

    De acordo com o parlamentar, estado de calamidade é para casos extremos e que nenhuma cidade do Estado, incluindo Campo Grande, tem necessidade de decretá-lo. “É abrir a torneira dos cofres públicos para gastos desnecessários e irresponsáveis, como fazer compras emergenciais sem licitação”, diz. 

    Contar sustentou seu voto contrário à calamidade pública da capital, argumentando que o prefeito terá permissão para endividar ainda mais o município, o que pode comprometer receitas futuras para as áreas de saúde, educação, segurança e transporte, entre outras.

    Outro ponto questionado pelo parlamentar é a falta de um plano de ação econômica, elaborado pelo município, que garanta aos comerciantes da capital a possibilidade de manterem seus negócios abertos após a pandemia. 

    Afirma que medidas foram tomadas pela prefeitura sem qualquer estudo sobre a real situação do município em relação à Covid-19. “É preciso cautela. Várias ações do prefeito resultaram em sérios problemas financeiros para os comerciantes, muitos deles que já vinham sofrendo com reformas na região central”, aponta. 

    Contar garante que não deixará o dinheiro dos impostos ser usado indevida e irresponsavelmente em Campo Grande e em nenhum outro município do Estado. “Nossa atenção será redobrada de agora em diante com essa liberdade que o prefeito terá para gastar o dinheiro do contribuinte”, avisa. 

    ASSECOM



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