CAMPO GRANDE (MS),

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    25/01/2020

    Militantes juntam assinaturas para que "Aliança" de Bolsonaro vire partido

    Grupo precisa de 500 mil pessoas em todo o país; meta da Capital é mil assinaturas

    Apoiadores de Bolsonaro receberam adesões ao novo partido ©Álvaro Rezende
    Militantes da Aliança pelo Brasil, criada pelo presidente Jair Bolsonaro, fazem campanha para juntar pelo menos mil assinaturas de eleitores em Campo Grande, procedimento necessário para que a organização se transforme em partido político. A ação é realizada em todos os estados, já que pela lei é preciso anuência equivalente a 0,1% dos votos válidos nas eleições passadas, o que resulta em 500 mil pessoas.

    O grupo com cerca de 50 voluntários está uniformizado e montou tendas para se proteger do sol enquanto convida a população a aderir à composição da nova legenda. É preciso colocar o nome, número do título de eleitor, zona e sessão em que a pessoa vota.

    A mobilização é feita na Rua Euclides da Cunha, em frente ao Cartório Tomazelli, que abriu excepcionalmente neste sábado (25) para ajudar na campanha porque é necessário que todas as assinaturas sejam autenticadas. O atendimento é feito por ordem de chegada e a sala de espera estava lotada quando a reportagem do Correio do Estado visitou o local.

    A organização do movimento informou que até as 9h já havia pelo menos 200 anuências devidamente certificadas.

    Quem assina tem que pagar para fazer a autenticação, que custa R$ 11,10. Quem ainda não tem firma aberta paga R$ 29,70.

    As normas eleitorais exigem a participação de eleitores de no mínimo nove estados. Porém, a ação é realizada em todas as unidades da federação. Esta é a primeira fase da tabela que tem que ser cumprida. Depois que a Justiça Eleitoral conferir a documentação, eles precisam voltar as ruas para conseguir quantidade de assinaturas superior a 0,5% dos votos válidos.

    O funcionário público Carlos Alberto de Santana assinou a lista. “É a última chance do Brasil e por isso eu me mobilizei. Eu acredito nesse governo”, afirmou.

    Fonte: CE
    Por: RICARDO CAMPOS JR. e IZABELA JORNADA



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