©DIVULGAÇÃO |
A ação está baseada na delação do ex-ministro Antonio Palocci fechada com a Polícia Federal. Segundo o delator, a empreiteira doou 50 milhões de reais para a campanha da ex-presidente Dilma Rousseff em 2010 e pagou 5 milhões de reais de propina ao ministro Cesar Asfor Rocha, ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, para anular a operação na corte.
De acordo com o Ministério Público Federal, estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em São Paulo e em Fortaleza, todos expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, especializada nos crimes de lavagem de dinheiro.
A Castelo de Areia foi deflagrada em 2009 e apurava os crimes de fraude à licitação, corrupção, lavagem de dinheiro, dentre outros, praticados por executivos da Camargo Corrêa e agentes políticos, para obtenção de contratos públicos. À época, foram revelados repasses ilícitos a uma série de políticos paulistas de diferentes partidos, como MDB, PSDB e PT.
A ação penal decorrente desta operação foi suspensa por um habeas corpus, concedido em 2010 pelo ex-presidente do STJ, no plantão judiciário. Em 2011, a Castelo de Areia foi anulada pelo mesmo tribunal.