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O deputado estadual Zé Teixeira (DEM), 1º secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), comentou ao subir na tribuna da Casa de Leis nesta manhã (14) sobre a audiência pública realizada na semana passada na Casa de Leis na qual foram debatidos os problemas fundiários do Estado. “A audiência promovida pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento [Mapa], conduzido pela ministra Tereza Cristina, realizou debate para conhecer os problemas enfrentados pelos produtores rurais do Estado e levar os encaminhamentos ao Governo Federal. Temos esperança que os fatos mudem e o agronegócio não seja mais prejudicado e voltemos a ter paz e credibilidade em nossas propriedades rurais”, relatou.
O 1º secretário da Casa de Leis explicou que o sistema de cadastro rural e gestão fundiária implantado prejudica os produtores. “Em Mato Grosso do Sul, desde a criação do Conselho Missionário Indigenista [Cimi], foi pontuado que havia em vários municípios reservas indígenas desativadas e então iniciado um estudo antropológico. Hoje temos então 144 propriedades invadidas e um grande embaraço jurídico formado por conta do Sistema de Gestão Fundiária [Sigef], que impede o produtor rural de fazer o georreferenciamento de sua propriedade, mas também não possui o título deste local assinado pela União”, declarou o deputado Zé Teixeira.
“Que tirem os invasores de terras que coabitam com os produtores, que achem uma alternativa para os índios produzirem, talvez as terras devolutas da União, para que eles tenham condições de trabalhar e viver com dignidade e respeito. O que não pode continuar acontecendo é os ‘dois pesos e duas medidas’ em relação aos envolvidos na questão fundiária. O clamor internacional de Organizações Não Governamentais [ONGs] contra os produtores nunca faz publicidade e menção aos atos praticados pelos indígenas quando invadem as propriedades”, concluiu Zé Teixeira.
Por: Christiane Mesquita
