CAMPO GRANDE (MS),

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    26/11/2019

    Deputado Marçal Filho propõe debate sobre reestruturação de escolas do Estado

    Deputado diz que as escolas públicas não podem vistas como empresas ©DIVULGAÇÃO
    O deputado estadual Marçal Filho (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (26) para falar sobre o projeto da Secretária de Estado de Educação de restruturação de escolas. Em Dourados está cogitado encerrar o período noturno da escola estadual Reis Veloso e de municipalizar a escola Nelson de Araújo. No Estado, 13 escolas devem passar por reordenamento no ano que vem.

    Como forma de contenção de gastos, a Secretaria tem feito uma série de mudanças em escolas estaduais. Somente este ano, sete unidades foram fechadas no Estado e os alunos transferidos. De acordo com o deputado, uma escola pública não pode ser vista como uma empresa, no sentido de se identificar demandas, viabilidade. "A escola não é para dar lucro, temos que considerar a história dessas instituições, que formaram e formam gerações", disse Marçal Filho.

    Aluno de escola pública, ele se lembra do ensino médio que cursou na escola estadual Reis Veloso, presente em Dourados há 46 anos. A nova medida da Secretaria é a de fechar o período noturno. "E para aqueles que trabalham e só podem estudar a noite", indagou o deputado.

    Já a escola estadual Rotary Doutor Nelson de Araújo, com 51 anos de fundação, voltou a estar na lista das escolas que podem fechar. Pela legislação vigente, a educação infantil e ensino fundamental, anos iniciais, é responsabilidade do município e, ao estado, cabe o ensino fundamental anos finais, ensino Médio e técnico. Como a Nelson de Araújo oferece o fundamental, a Secretaria sugeriu a municipalização da unidade, para evitar que seja fechada.

    Marçal lembra que as escolas possuem um vínculo importante com uma comunidade, que muitas vezes não possui área de lazer, e os moradores utilizam-se das quadras para a prática de esporte. O deputado propôs a convocação da secretária de estado de educação Maria Cecília Amêndola para dar explicações em plenário sobre a proposta de reordenamento de 13 unidades de ensino, na Capital e no interior, em 2020.

    ASSECOM



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