CAMPO GRANDE (MS),

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    29/11/2019

    Compra compartilhada de medicamentos reduz fila de espera e garante economia de até 30% ao Estado

    Estados asseguram celeridade na aquisição de remédios para doenças de alta complexidade

    ©Ico Victório
    São Luiz (MA) – Pacientes que necessitam de medicamentos para tratamento de doenças degenerativas e de alta complexidade vão contar com a distribuição mais célere de remédios em Mato Grosso do Sul. A deliberação desta nova modalidade de compra pelo Consórcio Brasil Central também deve reduzir os custos para o Estado em até 30%.

    A publicação do Edital de licitação foi nesta quinta-feira (28), na última reunião do 21 º Fórum de Governadores do Consórcio Interestadual para Desenvolvimento do Brasil Central, em São Luiz do Maranhão. 

    O pregão para a compra dos medicamentos acontece no dia 11 de dezembro, na modalidade menor valor por item, visando formar o Sistema de Registro de Preços. A licitação conta com subsídios de R$ 170 milhões, recursos dos sete estados integrantes do BrC: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão, Distrito Federal e Rondônia.
    Em visita ao Porto de Itaqui, governador defende mais projetos para modernizar logística do País ©Ico Victório
    “A lógica do Consórcio é discutirmos o desenvolvimento dos nossos Estados conjuntamente. Quando avançamos em pautas importantes, como esta da compra de medicamentos, isto representa um avanço”, disse o governador Reinaldo Azambuja.

    Para Reinaldo, além da otimização do processo licitatório, que nos moldes tradicionais levam no mínimo 60 dias no seu trâmite, a compra conjunta vai forçar a queda nos valores praticados pelo mercado farmacêutico.”São 170 milhões de reais de compras para sete Estados, com certeza terá uma redução de custo”, completou.

    A expectativa do Governo é que a primeira aquisição de remédios neste modelo de licitação chegue em Mato Grosso do Sul já na segunda quinzena de janeiro de 2020. A contrapartida sul-mato-grossense para o pregão é de R$ 25 milhões. 

    O secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, adiantou que a compra envolve 103 medicamentos de alta complexidade. “A nova modalidade vai nos assegurar agilidade, redução substancial do custo dos, mas principalmente, beneficiar a população de Mato Grosso do Sul que precisa dos remédios para uma melhor qualidade de vida”.

    Consórcio Brasil Central

    Na última reunião do ano de 2019, os governadores do Grupo e secretários de Estados também discutiram projeto que têm objetivo de estimular o setor turístico desta região, como também logística e infraestrutura.

    Projetos compartilhados também estão sendo
     discutidos no setor do Turismo, diz Riedel
    A ideia é criar um roteiro turístico que envolve os participantes. “Apresentamos a região na feira de Londres e estamos discutindo um roteiro único para o Brasil Central que atraia mais investimentos para nossos Estados”, completou Riedel.

    O governador também destacou que o grupo discutiu projetos que melhorem a logística da região. No Porto de Itaqui, ele ressaltou que o investimento neste segmento é o que o mais Brasil precisa. “Investimentos em Portos e outros modais garantem o escoamento das nossas riquezas”, finalizou.

    Na pauta desta edição também foi definido o novo comando da presidência do BrC que hoje esta com o governador Reinaldo Azambuja. Para 2020, a missão ficou para Mauro Mendes, governador de Mato Grosso.

    2020

    Com uma agenda extensa para 2020, o BrC Global foi autorizado pelo Conselho de Administração do Consórcio Brasil Central. O projeto prevê parcerias com a Câmara de Comércio Indústria Luso-Brasileira, com o grupo de Líderes Empresariais – Lide China, e com a Embaixada da Espanha. Como destaque, o projeto visa reuniões e rodadas de negócios com empresários com os stakeholders dos mercados estrangeiros. Durante o Conselho de Administração também foi apresentado o andamento do projeto Compras Compartilhadas, que teve hoje o seu edital publicado e deve suprir os estados com medicamentos de alto custo e trazer economicidade para Unidades da Federação consorciadas.

    Por: Beatricce Bruno



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