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A relação entre homem e máquina está se estreitando nas últimas décadas, não somente no Brasil, mas em todo o mundo. Toda essa transformação é resultado do rápido avanço da tecnologia e da automação de máquinas que conseguem realizar trabalhos anteriormente manuais.
Com isso, as grandes empresas — e o mercado de trabalho integralmente — precisa se adaptar às supernovas. Nesse momento, algumas questões precisam ser respondidas, como: “de qual maneira os trabalhadores sentirão esse impacto?”, “como as empresas precisam se adaptar?”, ou até mesmo “como os trabalhadores precisarão ser treinados?”.
Quer entender um pouco mais sobre as perguntas acima? Então você está no lugar certo! Neste artigo especial, explicaremos um pouco mais como a relação entre homem e máquina está sendo afetada no aspecto profissional. Confira:
Qual é o impacto do surgimento da Indústria 4.0?
A indústria passa por transformações impactando métodos produtivos nos mais diversos setores.
O compartilhamento de informações em tempo real, as máquinas que substituem pessoas nos processos produtivos e os novos softwares de gestão, são algumas das novas práticas que compõem a “a nova revolução industrial”.
A Indústria 4.0 está ganhando força e a tendência é que muitas empresas implantem novas tecnologias, buscando otimizar seus processos produtivos.
Essa indústria é a responsável por implementar na rotina de trabalho os seguintes maquinários:
- drones;
- cobots — ou braços robóticos;
- impressoras 3D;
- sensores,
- automóveis autônomos.
Já em relação aos processos, as grandes novidades ficam por conta do:
- controle de qualidade Big Data;
- automação de processos;
- simulação da linha de produção;
- manutenção preventiva;
- produção auto-organizada,
- otimização do trabalho, manutenção e serviço, entre outros.
Qual o impacto da Revolução Digital na vida dos trabalhadores?
Por outro lado, é preciso lembrar que todos os processos citados acima eram realizados, anteriormente, por humanos. Ao implementar automações, diversos empregos podem estar em risco, pois, além de mais baratos, os resultados são mais assertivos por não conterem “erros humanos”.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB), até o ano de 2026, 54% dos cargos realizados por brasileiros com carteira assinada têm alta probabilidade de serem substituídos por robôs.
Para alguns, esses empregos não acabarão, mas precisarão passar por mudanças para agregar novas tecnologias. Se antes a capacidade manual era a mais valorizada, agora a capacidade a ser levada em conta será a intelectual.
Como os trabalhadores precisarão se adaptar?
A tecnologia também pode ajudar a potencializar uma nova tendência, a gestão de pessoas mais alinhada às necessidades do setor. A implementação de robôs e novas ferramentas no dia a dia das mineradoras, por exemplo, vai fazer com que as empresas tenham um olhar sensível e estratégico sobre o papel dos trabalhadores da companhia.
Além de deslocá-los para outras funções, buscando motivá-los profissionalmente, as empresas devem investir em qualificação para que se adaptem às transformações do mercado.
Por outro lado, será preciso que as empresas capacitem seus funcionários para que eles sejam capazes de trabalhar em harmonia com as novas máquinas. A proposta é que os empreendedores tenham a habilidade para entenderem o cenário de mudanças.
Afinal, acompanhar as tendências do mercado é uma forma de aumentar as chances de obter uma performance alinhada ao progresso do seu negócio e daqueles que são impactados pela atividade produtiva da sua empresa.
É visível que o mercado de trabalho será — e já é — afetado pela implementação de processos autônomos. Por mais que isso possa trazer benefícios, como a implementação de processos mais rápidos e com menos falhas, algumas atividades serão diretamente impactadas.
Por um lado, é responsabilidade das empresas abraçar a tecnologia e aprimorar seus serviços, por outro, o emprego precisará se adaptar e tirar o máximo proveito benéfico da estreita relação entre homem e máquina.
