CAMPO GRANDE (MS),

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    16/10/2019

    Mulher mata o marido, decepa seu pênis e se entrega a polícia

    O corpo de Aparecido Salustino dos Santos, de 49 anos, foi enterrado em uma cova rasa atrás da residência onde o casal morava, na zona rural do município.

    ©ILUSTRAÇÃO
    Uma mulher de 41 anos é acusada de matar o marido de 49 anos a facadas e ainda decepar o pênis da vítima. O crime aconteceu na zona rural de Vila Pavão, Região Noroeste do Estado. A suspeita confessou o crime nesta segunda-feira (14) e o corpo de Aparecido Salustino dos Santos, que era conhecido como Adelino, foi encontrado enterrado no quintal da casa onde o casal morava.

    Segundo a Polícia Militar, testemunhas contaram que na segunda-feira a mulher foi até a casa de vizinhos e pediu uma carona para ela e o filho para outra comunidade. A suspeita alegou que um irmão do marido havia morrido e ele já estava em Vitória para o velório. Ela e o filho também seguiriam para a capital.

    Depois que conseguiu fugir, a acusada ligou para um conhecido. Ela contou que havia matado o companheiro e o enterrou em uma cova rasa, nos fundos de sua casa.

    CONFISSÃO

    Mais tarde, a mulher se apresentou na Delegacia Regional de São Mateus e confessou o crime. Para os policiais civis, a suspeita contou que havia matado o marido há dois dias e indicou o local onde o corpo foi enterrado.

    A PM foi até a residência, no interior de Vila Pavão, encontrou o corpo da vítima e acionou a perícia da Polícia Civil. O perito constatou várias perfurações no pescoço de Aparecido e viu que o pênis do homem foi decepado e colocado dentro da bermuda.

    MEDIDA PROTETIVA

    Ainda de acordo com a PM, há oito boletins de ocorrência registrados pela mulher, pela Lei Maria da Penha, contra o companheiro. A suspeita também tem uma medida protetiva contra o marido.

    POLÍCIA CIVIL

    Em nota, a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Vila Pavão e outras informações não foram passadas para não atrapalhar o andamento das apurações.

    Questionada se a acusada foi detida ou liberada após se apresentar na Delegacia Regional de São Mateus, confessar o crime e ainda indicar o local onde estava o corpo do marido, a Polícia Civil se limitou a responder que não houve nenhuma prisão em flagrante no dia indicado naquela delegacia.

    Por: Loreta Fagionato



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