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    06/10/2019

    MIRANDA| Edson Moraes, do Patriota, é eleito prefeito de Miranda

    Presidente da Câmara Municipal, Edson Moraes (Patriota) recebeu 62,9% dos votos válidos

    Edson Moraes, do Patriota, é eleito prefeito de Miranda ©Cristiano Gomes/TV Morena
    Presidente da Câmara e prefeito interino venceu Valter Ferreira (DEM), Jorginho Cordella (Solidariedade) e Zé Lopes (PV). Eleição suplementar foi realizada em razão da cassação em agosto deste ano da prefeita e do vice eleitos em 2016.

    Edson Moraes, do Patriota, foi eleito prefeito de Miranda neste domingo (6), em eleição suplementar. O resultado foi confirmado às 18h (horário local), com 99,32% das seções totalizadas. O mandato vai até 31 de dezembro de 2020.

    Com a apuração completa, o candidato do Patriota teve 7.844 votos, o que corresponde a 63,01%. Valter Ferreira, o Nego (DEM), teve 3.891 votos, o que corresponde a 31,26%. Já Jorginho Cordella (Solidariedade), teve 461 votos, o que corresponde a 3,70% e Zé Lopes (PV), 252 votos, o equivalente a 2,02%.

    Ao todo, 12.953 eleitores, 69,36%, compareceram as urnas e 5.721 (30,64%) se ausentaram. A eleição suplementar registrou ainda 1,30% de votos brancos (168) e 2,60% (337) de votos nulos.

    Biografia

    Natural de Miranda, o prefeito eleito tem 58 anos. Foi eleito vereador pelo município em 2012 e reeleito em 2016, sendo eleito presidente da Câmara Municipal. Desde agosto deste ano, com a cassação da prefeita e do vice eleitos em 2016, ocupava interinamente o cargo de prefeito da cidade.

    Histórico

    A disputa eleitoral é resultado da cassação da prefeita e vice eleitos em 2016. Marlene Bossay (MDB) e Antônio Rojo (PTB) perderam os mandatos por decisão do TRE-MS, sob alegação de trocarem votos por cestas básicas e combustíveis. A acusação rendeu também a perda do mandato do vereador Ivan Bossay (MDB), filho da ex-prefeita.

    Os três foram acusados de oferecer cestas básicas e vales-combustível a moradores – Alexandre Bossay, filho da prefeita afastada e irmão de Ivan, teria ido à aldeia Lalima em 26 de setembro de 2016 entregar cestas básicas a uma moradora em troca de votos. Cinco dias antes, uma operação policial aprendeu vales-combustível em um posto da cidade. Os tíquetes seriam distribuídos entre eleitores.

    A denúncia chegou à Justiça em 7 de dezembro de 2016 e, em abril de 2018, foi julgada procedente em primeira instância. O prefeito a ser eleito interinamente exercerá mandato tampão inferior a 14 meses – em 2020 haverá eleições municipais em todo o país.



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