CAMPO GRANDE (MS),

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    16/10/2019

    Deputado Fábio Trad defende direito do presidente Bolsonaro organizar administração do governo

    ©Cláudio Basílio/PSD
    Vice-líder do PSD no plenário, o parlamentar orientou a bancada pelo voto favorável à MP 886/19, que dá ao governo prerrogativa de reformular a estrutura do Poder Executivo.

    O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (15) a Medida Provisória 886/19, que reformula a estrutura do Poder Executivo. Em outras palavras, a medida extingue órgãos e redistribui atribuições entre ministérios. A matéria segue agora para o Senado.

    Revelando posicionamento democrático e coerência em suas manifestações no plenário, o deputado Fábio Trad, vice-líder do Partido Social Democrático, orientou a bancada pelo voto favorável por entender que trata-se de poder discricionário da Presidência da República exercer a reestruturação administrativa da gestão.

    “Na MP nada há que, constitucionalmente, obste sua aprovação. Além do mais, quem ganhou a eleição foi Jair Messias Bolsonaro, portanto é direito do presidente reorganizar administrativamente a gestão para implementar as políticas públicas que foram submetidas, ao longo da campanha eleitoral, a intensos debates e aprovadas pelas urnas”, destacou o parlamentar.

    O deputado preveniu ainda o Parlamento a colocar sempre a constituição, os valores democráticos e os interesses da nação acima de quaisquer questões ideológicas ou político-partidárias. Para isso, fez questão de relembrar o ano de 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff reduziu de 39 para 31 o número de ministérios por meio de fusão e eliminação de pastas e demais medidas de enxugamento da máquina administrativa.

    “Eu me lembro que quando a ex-presidente Dilma fez uma reforma administrativa também, PSDB e DEM se opuseram. Eu naquela época disse a mesma coisa: é direito da presidente fazê-lo porque trata-se de uma gestão que ela está liderando. Da mesma forma em relação à Jair Messias Bolsonaro. É direito básico e elementar do governo se reorganizar para implementar políticas públicas”, finalizou.

    ASSECOM



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