CAMPO GRANDE (MS),

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    21/09/2019

    Nova pílula pode diminuir risco de acidente cardiovascular pela metade

    Inteligência artificial e pesquisas estão a serviço do combate às cardiopatias

    ©DIVULGAÇÃO
    As doenças cardiovasculares matam 34 pessoas por hora no Brasil, segundo o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, e são as principais causas de mortes no mundo todo. 

    Associado aos maus hábitos alimentares, o crescente sedentarismo no país já atinge a metade da população e contribui para a evolução de doenças crônicas, como arritmia, miocardite, pressão alta e até enfarte. 

    A hipertensão, no entanto, é a mais comum e silenciosa, o que preocupa as principais organizações de saúde e norteiam, portanto, diversas pesquisas científicas na Medicina. 

    O que é Hipertensão? 

    A doença crônica e principal fator de risco para patologias no coração afeta principalmente homens e idosos. Os sintomas de pressão alta são pouco perceptíveis, mas podem surgir, principalmente quando a doença já está em um nível mais avançado. Ânsia de vômito, dores de cabeça e nuca e tontura são os mais comuns registrados. 

    De acordo com o Saúde Lab, quando o fluxo sanguíneo das artérias ultrapassa os valores definidos - 140mmHg, para a pressão sistólica, e 90mmHg de diastólica - é sinal de que o paciente pode ter a doença e exames mais precisos deverão ser feitos para se iniciar um tratamento adequado. 

    Como prevenir? 

    Além de atividades físicas regulares, alimentação equilibrada com redução de sódio e exames preventivos anuais, uma nova super pílula surgiu com o propósito de prevenir doenças do coração. Ela possui quatro componentes genéricos que barateiam seu custo: Enalapril, Aspirina, Hidroclorotiazida e Atorvastatina. 

    Pesquisadores da Polipílula, como é chamada, apostam na eficácia para prevenção das cardiopatias, principalmente em países de média e baixa renda. Isto porque, o estudo que começou há mais de 15 anos, feito no Irã com mais de 7 mil moradores, apresentou resultado surpreendente e satisfatório. 

    O uso da cápsula única reduziu em um terço as doenças cardiovasculares e pela metade os ataques cardíacos dos pacientes. Apesar disso, seu uso ainda está sendo investigado. 

    Tecnologia e Inovação 

    A Inteligência Artificial também tem trazido grandes avanços na medicina. Recentemente, o Hospital Israelita Albert Einstein adquiriu um novo aparelho, que promete expor 20% menos o paciente à radiação e mais precisão nas imagens, o que ajuda o médico no diagnóstico. 

    “Explicando de maneira superficial, o tomógrafo consegue obter a imagem do coração em frações de segundos, no intervalo entre os batimentos cardíacos, com uma dose muito baixa de radiação”, explica o dr. Márcio Reis, coordenador médico da Tomografia Computadorizada do Einstein. 



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