CAMPO GRANDE (MS),

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    01/08/2019

    Workshop de Atualização e 2° Fórum Estadual do PNEFA: Novos desafios para a agropecuária sul-mato-grossense são apresentados por Mauricio Saito

    ©DIVULGAÇÃO
    “Países que se destacam na exportação vendem segurança alimentar e não somente alimento. Essa é a mentalidade que precisamos ter. A vacinação teve e tem um importante papel para os produtores rurais do estado, mas é uma etapa que está sendo finalizada para um novo desafio que é o de responder questões referentes a sanidade animal do país”, a afirmação foi feita pelo presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, na abertura do Workshop de Atualização e do 2º Fórum Estadual do Plano Estratégico do PNEFA – Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. O evento aconteceu nessa quarta-feira (31), na sede da Casa Rural, em Campo Grande.

    “Tudo muda! Nos 40 anos da fundação de Mato Grosso do Sul, passamos de um estado que importava quase a totalidade de alimentos consumidos, para uma realidade de exponencial produtor e exportador de grãos e carne bovina. Assim também acontece com a dinâmica de retirada da vacina do rebanho”, complementa o presidente que relaciona a evolução da cadeia da bovinocultura de corte durante a trajetória dos seus mais de 20 anos de formação em medicina veterinária. 

    Recentemente Saito assumiu a presidência da Comissão de Sanidade Animal da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil, experiência que compartilhou com os participantes. “Conheci a realidade de outros estados, como é o caso do Paraná, que podemos ter como exemplo na maneira ágil de solucionar questões relacionadas a eventos sanitários. O fundo privado, já implantado naquele estado, é um pré-requisito da Organização Mundial da Saúde Animal – OIE para alcançarmos o status de estado livre de febre aftosa sem vacinação”. 

    O secretário da Semagro, Jaime Verruck, falou da série de ações do poder público que estão em andamento. “Recentemente estivemos no Paraguai e trouxemos a meta de até 20 de agosto assinarmos um acordo para fortalecer a vigilância sanitária dos países. Estamos com a criação do fundo, o programa de regularização do rebanho, além da discussão de rotas sanitárias. As ações devem ser articuladas e vamos oferecer consultorias, programas e orientações para todos os envolvidos no processo”. 

    A primeira palestra foi ministrada pelo Superintendente da SFA/MS, Celso Martins, que trouxe atualizações sobre o plano. “Aproveitamos uma cortesia da Famasul, pela acessibilidade e reconhecimento da instituição e juntamos o Workshop, já formatado pela federação com o fórum, evento previsto no cronograma do PNEFA. É o momento para tirarmos dúvidas, discutirmos temas pertinentes ao segmento e consolidarmos tomada de atitude. Iniciamos o processo operacional e ele precisa acontecer de uma maneira concreta, positiva e tranquila”, esclarece. 

    Em sua apresentação, o assessor técnico de pecuária de corte da CNA, Ricardo Nissen, destacou o trabalho desenvolvido pela instituição, que apoia e auxilia os estados na estruturação de suas estratégias. “Temos eficiência e confiança e por isso, precisamos andar por conta própria sem medo de retirar a vacina. Uma das ações da confederação foi pedir a redução da dose da vacina de 5 para 2 ml, uma questão prática que amenizou o aparecimento de abcessos e garantiu, inclusive, retorno ao produtor rural, já que ele reduziu as perdas por condenação de carcaças. Quando pensamos na evolução há longo prazo, precisamos ter em mente o quanto estamos evoluindo e deixando de perder”.

    Participaram do evento o diretor-secretário da Famasul, Frederico Stella; o diretor-tesoureiro da Famasul, Marcelo Bertoni; a 3ª diretora-secretária da Famasul, Maria Tereza Ferreira Zahran, a diretora-técnica da instituição, Mariana Urt; o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan; além do ex-presidente do Sistema Famasul, Léo Brito; o presidente do CRMV/MS, Rodrigo Piva; a presidente da Comissão Famasul Jovem, Roberta Maia; o presidente do MNP, Rafael Gratão; o presidente da Asumas, Alessandro Boigues; a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Vanessa de Souza e o superintendente da Semagro, Rogério Beretta.

    Também estiveram presentes os seguintes sindicatos rurais: o presidente de Água Clara e da Reflore/MS – Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas, Moacir Reis; Rodrigo Angelo Lorenzetti, de Amambai; Moezis José dos Santos, de Anastácio; a delegada Maria Inês Bunning, de Angélica; João Nelson Lyrio de Bandeirantes; Manoel Agripino, de Bataguassu; Elza Maria Trevelin, de Bonito; Alessandro Oliva Coelho, de Campo Grande; o vice-presidente Fernando Ortiz Moura, de Caracol; o delegado Roberto Gonçalves de Andrade Filho, de Chapadão do Sul; Luciano Aguilar Rodrigues Leite, de Corumbá; Márcio Margatto Nunes, de Iguatemi; Durval Ferreira Filho, de Jaraguari; José Pereira da Silva, de Jateí; Iziquiel Rodrigues de Oliveira, de Nioque; Telma Menezes de Araújo, de Nova Alvorada do Sul; Nilo Alves Ferraz, de Paranaíba; João Borges dos Santos, de Terenos; o vice-presidente Vidal Neto, de Juti; o delegado Armando Nocera, de Naviraí; o diretor-tesoureiro Eloy Bortolini, de Costa Rica; o diretor Dácio Queiroz, de Antônio João; a diretora Stephanie Ferreira Vicente, de Três Lagoas; e o diretor Onofre Carneira Pinheiro Filho, de Bela Vista.

    ASSECOM



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