CAMPO GRANDE (MS),

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    26/08/2019

    PONTA PORÃ| Hospital Regional implanta novo fluxo de monitoramento para pacientes da UTI

    Novo fluxo melhora padronização de procedimentos e segurança no monitoramento dos pacientes; unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

    ©DIVULGAÇÃO
    A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), acaba de implantar o sistema de monitoramento checklist beira-leito. O checklist uniformiza a linguagem e serve como ferramenta para melhorar a comunicação entre equipes multidisciplinares, além de suscitar discussões técnicas com base em evidências científicas.

    “Pesquisamos bastante e verificamos que as UTIs que adotaram o procedimento apresentaram melhorias importantes para o bem-estar dos pacientes. Implantamos o programa com o objetivo de aperfeiçoar a monitoração desses pacientes, durante o checklist todos da equipe se reúnem em volta do leito para discutir o melhor tipo de cuidado para cada caso específico. Também usamos um aplicativo para auxiliar esse processo, pois todos os dados ficam armazenados e os profissionais podem acompanhar as informações de forma integrada”, disse o coordenador de enfermagem da UTI, Cássio Humberto Rocha.

    A unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e tem investido em tecnologia e práticas que promovam a segurança do paciente. Com o aplicativo Epimed UTI, profissionais têm acesso rápido às principais informações sobre o paciente, o que auxilia a equipe multidisciplinar e estimula a aderência às melhoras práticas de cuidado e prevenção de complicações em UTIs.

    O médico intensivista e coordenador técnico da UTI, João Angelo Oselame Hoffmann, explicou que o novo fluxo traz impactos positivos de padronização e segurança dos pacientes.

    “Em alguns estudos observou-se que houve diminuição no volume corrente usado na ventilação mecânica, o que traz menos risco de lesões pulmonares. A sedação pesada foi reduzida, o que melhora o prognóstico, e houve redução no tempo de uso de cateteres venosos centrais e sondas urinárias, medida importante para reduzir o risco de infecções. O checklist também influencia na diminuição da variabilidade nos cuidados com pacientes, uma das principais ferramentas para diminuir erros médicos”, afirmou.

    A unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Ponta Porã conta com 12 leitos habilitados, 20 técnicos de enfermagem, cinco enfermeiros, cinco fisioterapeutas, 11 médicos intensivistas e quatro profissionais de higienização.

    ASSECOM



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