CAMPO GRANDE (MS),

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    23/07/2019

    PONTA PORÃ| Hospital Regional otimiza fluxo de atendimento e reduz tempo de espera na emergência

    Tempo de espera por atendimento diminuiu 57%; unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua por meio de parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Mato Grosso do Sul

    ©DIVULGAÇÃO
    O Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), diminuiu em 57% o período de espera entre o cadastro da ficha, triagem e o primeiro atendimento médico. Em comparativo realizado nos meses de abril e julho, o tempo médio de espera da classificação de risco da cor amarela passou de uma hora para aproximadamente 41 minutos. Na espera da classificação de risco da cor verde, que são pacientes de menor urgência, houve redução de 64,6% passando de 2h55 para aproximadamente 1h02. A unidade mantém o protocolo de classificação de risco preconizado pelo Ministério da Saúde e define o grau de urgência do paciente por meio de cores, priorizando casos de maior gravidade.

    "Os pacientes seguem um determinado fluxo que inclui abertura de ficha na recepção seguido da classificação de risco e posteriormente a consulta com o médico plantonista. Após realizar o cadastro, o nome do paciente sincroniza automaticamente com o computador do médico e o atendimento é realizado da maior para a menor gravidade. O novo sistema também aperfeiçoou a organização das fichas dos atendimentos", explicou o diretor-técnico Antonio Martinussi.

    O método é validado pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações sobre a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS). Demandas classificadas como vermelho são encaminhadas diretamente ao socorro médico. Pacientes classificados como amarelo são de risco elevado, como trauma moderado ou leve, dor abdominal e cefaleia intensa. O verde é de urgência menor, ferimentos leves, diarreias, vômitos e resfriados. E o azul é o sem risco de morte, cortes pequenos, curativos e dores de pouca intensidade.

    O diretor-geral da unidade, Demetrius do Lago Pareja, ressaltou as melhorias nos processos de fluxo de pronto atendimento. "Desde que assumimos a unidade a otimização do fluxo do pronto socorro foi um dos nossos principais focos e atenção. Nesse período várias medidas foram tomadas para reduzirmos o tempo de espera, colocamos o serviço social na parte externa da emergência para melhorar o acolhimento desses pacientes. Também melhoramos a qualidade do tempo de espera. Hoje os nossos pacientes aguardam atendimento em duas salas de conforto com ar-condicionado e televisão. Nosso objetivo é aperfeiçoarmos cada vez mais a assistência prestada para a população de Ponta Porã e região", pontuou.

    Para Débora Silveira Antunes, 45 anos, a unidade obteve melhorias no atendimento. "Levei meu filho que estava com muita tosse e febre, desde a chegada até a saída levamos um total de uma hora e meia. Fomos bem atendimentos por todos da equipe", comentou. O atendimento também foi satisfatório para Tânia Regina Lauxen, 58 anos. "O acolhimento e humanização são os diferenciais no atendimento. As assistentes sociais fazem um belíssimo trabalho", completou.

    O hospital atende a população de mais de 200 mil habitantes dos oito municípios da região sul do estado. Em média, 130 pacientes passam, por dia, no Pronto Socorro, que oferece atendimento de baixa e média complexidade em regime de livre demanda ou referenciada. 

    ASSECOM



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