CAMPO GRANDE (MS),

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    13/07/2019

    Morre mãe da ex-presidente Dilma Rousseff

    A ex-presidente está em Londres e organiza a volta ao Brasil

    © Reprodução / Facebook
    A mãe da ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), Dilma Jane da Silva, morreu na manhã de hoje, 13, em Belo Horizonte aos 95 anos. A ex-presidente está em Londres e organiza a volta ao Brasil, o que deverá acontecer só na manhã deste domingo, 14.

    O falecimento de Dilma Jane foi confirmado pela presidente do PT em Minas Gerais, Cida de Jesus, e pelo ex-ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas.

    A causa da morte ainda não foi divulgada. Dilma Jane sofria do mal de alzheimer. Professora aposentada, a mãe da ex-presidente nasceu no Rio de Janeiro mas passou a maior parte da vida na capital mineira, no bairro Pampulha, Região Norte da capital.

    Em abril do ano passado, ao transferir o título eleitoral do Rio Grande do Sul para Minas Gerais, a ex-presidente disse que um dos motivos da mudança era a saúde da mãe. O sepultamento será em Belo Horizonte, em local ainda não divulgado.

    Dona Dilma Jane

    Dilma Jane Coimbra Silva nasceu em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, em 1924. Ainda na infância, mudou-se com a família para Minas Gerais.

    Na juventude, em Uberaba, trabalhou como professora. Na mesma época, conheceu o advogado e imigrante búlgaro Petar Russev, cujo nome foi abrasileirado para Pedro Rousseff.

    Casaram-se e foram viver em Belo Horizonte, onde tiveram três filhos: Igor, Dilma Vana e Zana Lúcia – esta última morreu aos 26 anos em 1976. Ficou viúva em 1962 após a morte de Pedro Rousseff. 

    Após a eleição da filha para a Presidência da República, Dilma Jane mudou-se para Brasília com a irmã Arilda e passou a viver no Palácio da Alvorada.


    Após o impeachment da então presidente, em 2016, voltou a morar em Belo Horizonte, cidade na qual a própria Dilma Rousseff passou a viver em 2018.

    Dilma Jane Rousseff, mãe da ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT), chega ao Palácio do Alvorada em 2014, no segundo turno das eleições - Alan Marques

    NAOM-ESTADAO CONTEUDO



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