CAMPO GRANDE (MS),

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    05/06/2019

    MARACAJU| Expomara faz 50 anos com produtores rurais fortalecidos


    Aberta na quarta-feira (5), com encerramento na próxima terça-feira (12), a Exposição Agropecuária de Maracaju (Expomara) está chegando às suas bodas de ouro. E para o cinqüentenário o Sindicato Rural preparou uma festa à altura de sua grandeza histórica, investindo na reestruturação dos espaços de shows e demais acomodações para o público, expositores e outros usuários que protagonizam o dia-a-dia da feira dentro do Parque de Exposições Libório Ferreira de Souza.

    O presidente do sindicato, Cristiano Binzs, em seu segundo ano de mandato, é um dos mais entusiasmados divulgadores do evento, sobretudo porque, segundo as suas palavras, a comemoração dos 50 anos da Expomara acontece num momento em que os produtores sentem-se mais fortalecidos. “O agronegócio é a garantia da resistência do Brasil à crise. Mas os produtores rurais passaram muito tempo sendo tratados sem o devido reconhecimento por alguns setores e pelos próprios governos. Hoje, vivemos uma transformação que nos fortalece e nos dá novo ânimo”, diz.

    Com foco nas diversas formas de garantir acesso ao conhecimento, por meio de palestras e demonstrações, e em atenção às tradições e à importância histórica, cultural, econômica, social e turística, a Expomara 50 anos foi idealizada com extremo carinho pelo sindicato. A grade de shows, com artistas locais e nacionais de expressão, ficou com uma empresa terceirizada.

    A lista de artistas inclui atrações como César & Paulinho, Christian & Ralf, Pedro Paulo & Alex, Day & Lar, Hugo & Guilherme e Naiara Azevedo. A estrutura de palco e de espaços foi redimensionada. Da mesma forma foram estruturados os espaços de palestras técnicas, treinamentos, intercâmbio, mostras de produtos e novidades tecnológicas.

    Em seu segundo ano de presidência, Binzs destaca que uma das maiores marcas desse período é o reforço e o aprimoramento da política de acesso ao amplo campo de conhecimentos. “Procuramos capacitar a mão-de-obra, tanto do empregado como do empregador. São cerca de 150 cursos oferecidos gratuitamente por ano, abrangendo cerca de 1.800 pessoas”, informa.

    O líder ruralista salienta que a economia e especificamente a classe produtora vivem um período de mudanças, como na questão da contribuição sindical, que deixa de ser compulsória e passa a ser voluntária. “É uma mudança importante. O sindicato se fortalecerá porque o produtor ganha maior credibilidade contribuindo voluntariamente. E essa transformação que está acontecendo no sistema sindical é em benefício do setor. Queremos que, fortalecido cada vez mais, o sindicato faça com que o produtor tenha conhecimento da importância da representatividade sindical, do peso positivo de sua classe na evolução da economia”, acentua.

    O Sindicato Rural de Maracaju também realiza um trabalho abrangente e bem produtivo nas parcerias com as instituições publicas e civis, como prefeitura, câmara e entidades classistas e clubes de serviço. “O trabalho do produtor já começa a aparecer, não só porque está segurando a economia, mas porque algumas imagens equivocadas estão sendo desfeitas. Somos vistos de maneira diferente, a sociedade fica sabendo que o produtor tem compromisso com a questão ambiental, tem responsabilidade com o meio ambiente, com as questões trabalhistas. E isso é altamente positivo para todo mundo”.



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