CAMPO GRANDE (MS),

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    29/04/2019

    Governo garante mais dois meses de abono para servidores públicos

    Deputados correm para que projeto seja aprovado a tempo de entrar na folha salarial paga no início de maio.

    Eduardo Riedel, titular da Segov (ao centro), coordenou reunião nesta tarde ©DIVULGAÇÃO
    Proposta do governo apresentada a comissão de deputados estaduais prevê a manutenção do abono salarial aos servidores públicos de Mato Grosso do Sul por mais 60 dias.

    Entre os parlamentares estavam José Carlos Barbosa (DEM), Carlos David dos Santos (PSL) e Renan Contas (PSL). Eles se reuniram nesta tarde na Governadoria com o titular da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Riedel, e o secretário estadual de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka.

    Acordo com Hashioka, o projeto do Executivo prevê que o abono continue sendo pago por mais dois meses, referentes aos meses de abril e maio, e que entrariam nas folhas de maio e junho, respectivamente.

    Mas os deputados têm pressa para que o projeto seja aprovado em dois turnos ainda na sessão desta terça-feira para que haja tempo hábil de entrar na folha de pagamento de maio. Caso contrário, se for aprovada ficará acumulada para ser pago em junho.

    Hashioka explicou que o governo aguarda o Relatório de Gestão Fiscal e a partir disso saberá se terá condições de manter o abono para os servidores. “Vamos esperar o relatório e a partir daí saber se poderemos prorrogar [o abono]”, disse assim que saiu da reunião com os parlamentares.

    Segundo ele, a previsão é de que o relatório seja publicado somente no fim de maio. Enquanto isso segue como medida paliativa a proposta de abono por mais dois meses.

    O deputado Carlos David dos Santos afirmou que os deputados e comissão farão esforço para que o projeto apresentado seja aprovado em duas votações amanhã e volte rapidamente para o governo.

    Na manhã desta segunda-feira, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) havia dito que estava buscando alternativas para “diminuir o impacto” com o corte do abono de R$ 200 dos servidores estaduais. “Não é que o governo não quer dar. O problema é que estamos no limite prudencial e isso pode prejudicar o Estado”.

    Fonte: campograndenews
    Por: Gabriel Neris e Fernanda Palheta



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