CAMPO GRANDE (MS),

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    18/03/2019

    Felipe reforça manifesto para salvar lago do Parque das Nações Indígenas

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    Em ato simbólico no Parque das Nações Indígenas, o deputado estadual Felipe Orro “abraçou” o lago que agoniza em um processo de assoreamento exercendo risco diário à natureza local. A manifestação teve participação maciça da sociedade na tarde deste domingo (17), expressando toda a importância da lagoa que compõe e é a principal atração deste cenário deslumbrante, representando um dos cartões postais mais bonitos do Estado. 

    Vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia, Felipe destaca sua tristeza em testemunhar o banco de areia nascendo e tomando proporções devastadoras que pode fazer com que o lago desapareça, e junto com ele, peixes, tartarugas e demais animais silvestres que vivem e dependem da água para sua subsistência. 

    O parlamentar apresentou requerimento no plenário da Assembleia Legislativa cobrando providências para recuperar o lago do Parque das Nações Indígenas. Tanto o Governo do Estado e a Prefeitura do município anunciaram a elaboração de um plano para estancar o processo de assoreamento no ponto turístico. 
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    “A areia está soterrando essa lagoa, ela vai morrer se não tomarmos atitudes. Viemos aqui neste abraço simbólico para chamar atenção do poder público no sentido de salvar o lago, nosso cartão postal que é orgulho de Campo Grande. Centenas e milhares de pessoas visitam o parque todos os meses, para contemplar a natureza num lugar tão bonito e que é da família campo-grandense. Precisamos que o poder público faça a sua parte e salve a lagoa”, conclama Felipe. 

    Os organizadores do manifesto cravaram cruzes em meio à areia que toma conta de parte do lago, e reproduziram na ponte que corta a lagoa, uma obra artística compreendendo duas latas com panos vermelhos caindo delas, representando sangue que banha o banco de areia e peixes mortos, tudo isso para chamar atenção de quem por ali passava. 

    Outro ponto lembrado por participantes da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul é que o lago do Parque das Nações Indígenas corresponde ao único local em Campo Grande onde o grupo pode treinar e o assoreamento já tem prejudicado as atividades esportivas. 


    Por: Thiago Gonçalves 


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