CAMPO GRANDE (MS),

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    27/03/2019

    Exército de MS terá comemoração em alusão ao dia 31 de março de 1964

    O presidente Jair Bolsonaro (PSL) aprovou a mensagem que será lida na data

    Celebrações do dia 31 de março foram vetadas durante a gestão de Dilma Rouseff - ©Valdenir Rezende/Arquivo
    Em Mato Grosso do Sul, a celebração do dia 31 de março de 1964, data em que foi instituído o Regime Militar no país, será realizada às 9h desta sexta-feira (29), no Campo de Parada do Comando Militar do Oeste, em Campo Grande. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do órgão e tem relação com a autorização dada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) na segunda-feira (25).

    No início da semana, o presidente enviou uma determinação ao ao Ministério da Defesa que fizesse as "comemorações devidas com relação ao 31 de março de 1964". A informação foi confirmada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.

    Uma mensagem oficial ressaltando o protagonismo das Forças Armadas em 64 foi preparada e aprovada por Bolsonaro, mas, o formato das celebrações nas unidades militares ficará a cargo de cada comandante.

    Não é de hoje que os quartéis comemoram, o que chamam de, “Revolução de 1964”. Em 2012, a então presidente Dilma Rousseff (PT), as celebrações chegaram a ser formalmente vetadas, mas, as práticas continuaram ocorrer informalmente.

    Bolsonaro, no entanto, sempre refutou a ideia do 31 de março de 1964 como golpe militar. “Ele considera que a sociedade reunida, e percebendo o perigo que o país estava vivenciando naquele momento, juntou-se, civis e militares. Nós conseguimos recuperar e recolocar o nosso país num rumo que, salvo melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém", comentou Otávio Rêgo.

    A DATA

    No dia 31 de março de 1964 ocorreu a tomada de poder pelos militares, com a derrubada do então presidente João Goulart e a instalação de um regime controlado pelas Forças Armadas, que perdurou por 21 anos (1964-1985) no país.

    Fonte: CE
    Por: MARESSA MENDONÇA E THIAGO GOMES (Com agência Brasil)



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